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Alívio e inquietação.
Mais um dia. O ritmo mantém-se o da sigmóide assimétrica (estabilização pelos 35000 casos). Não há sinais de antecipação disso. A queda da estimativa de ativos é agora muito notória, o que me faz ecoar notícias como a de que na Com.Interm. de Coimbra só houve novos casos em Coimbra e na Figueira da Foz – ou seja, os casos detetados nos outros concelhos há mais de 21dias começam a sair da minha estimativa de ativos.
A inquietação vem das mortes que continuam a crescer acima do risco previsível, e de uma ténue, ligeira, ligeiríssima aceleração dos novos casos. Pode ser ilusória. Continua a andar ali à volta do mesmo ritmo do costume, mas parece-me começar a descortinar essa pequena tendência. Isso corresponderia ao aumento de atividade na rua na última semana. Sinais contrários, portanto. Alívio e inquietação. A observar. Isto recomenda a sensatez de que o eventual alívio das medidas seja progressivo, com cuidados, e acima de tudo com muito acompanhamento. O facto de precisarmos de 5-6 dias para haver quantidade significativa de sintomas em novos contágios, mais 1-3 dias para serem testados e aparecerem nas estatísticas, recomenda muita atenção.
