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446. JÁ NÃO SOU PACIFISTA 1.3.2022
Sei de 220 guerras, mais de 150 invasões dos EUA. Perdi a conta às israelitas, chinesas (incluindo anexar o Tibete), indianas, paquistanesas, somalis e restantes, de mil e uma nações, povos, tribos nos últimos 100 anos (nem vou mais atrás na história). Sei dos crimes de guerra no Iraque, Palestina, Iémen. Timor, Biafra, Camboja, Myanmar (Birmânia), dos do Hitler, Estaline, Mao, Pinochet e outros. Impunes, sem tribunal da Haia. Quem manda nos EUA são os fabricantes de armas que precisam de vender mais armamento para aumentar os lucros e manterem o poder. A NATO não tem sido flor que se cheire no Iraque, Síria, Líbia, etc., mas saltou-me a tampa. Independentemente das asneiras que o ocidente tenha feito em 2014 na Ucrânia, da indiferença na anexação da Crimeia, há dois factos que hoje relevam: a invasão injustificada, por mentira e falso pretexto, ordenada pelo czar megalómano saudosista da Grande Rússia (Putin) e a Ucrânia ter abdicado (1991) das armas atómicas com a promessa russa de que nunca seria atacada. Isto prova que os pacifistas precisam estar armados para se defenderem e não serem invadidos. A poesia carregada de simbologia de nada serve neste mundo louco, onde palavras e diplomacia são letra morta. Milhares de mortes, milhões de refugiados, um novo mapa mundial, são os resultados deste conflito. Eu, pacifista, me confesso, são precisas armas, antes que nos calem a todos.