humilhação OSVALDO CABRAL

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Humilhante!
Os dirigentes e militantes do Chega nos Açores, especialmente José Pacheco, foram enxovalhados pelo seu líder nacional André Ventura.
Em vez de responder às “instruções” de Lisboa com a mesma moeda, José Pacheco preferiu continuar enxovalhado e, em troca, humilhar o governo de José Manuel Bolieiro.
A conferência de imprensa do deputado regional, ocorrida ontem, foi uma coisa humilhante para ele e para a própria coligação, espelhando aquilo que mais se temia num acordo de cavalheiros, em que ambas as partes respeitam-se mutuamente.
José Pacheco não só se manteve solidário e de joelhos perante o líder nacional, como preferiu fazer cair o poder na rua, ao ponto de até anunciar que vai haver uma remodelação no governo!
Coisa nunca vista em política: um deputado que vale 2 mil votos, pelo círculo de compensação (os outros 3 mil foram em S. Miguel, para eleger Carlos Furtado), condiciona toda a governação, anuncia uma remodelação, descarta o representante da república, divide a SATA em duas, sentencia um subsídio de natalidade não para todos, empurra a crise para mais uns dias e ainda diz, com todo o descaramento… que não cede a chantagens!
No meio deste triste espectáculo, convocar eleições antecipadas, nesta altura, é a última solução que deve estar em cima da mesa, mas depois destes episódios deprimentes, que, pelos vistos, vão perdurar por mais uns dias, o melhor que Bolieiro fazia era dar um murro na mesa e devolver ao povo a palavra final para ‘purificar’ este ar irrespirável que se vive na política regional.
Certamente que muitos protagonistas actuais desapareceriam da cena política.
E o povo ficaria mais aliviado.
Editorial 20-11-2021
Osvaldo Cabral
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    Aníbal Raposo

    O que está a acontecer envergonha todos os açorianos e a nossa autonomia. Se houver bom senso devolva-se a palavra ao povo.