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Eis um excelente exemplo da hierarquia de prioridades que subjaz à distribuição do dinheiro público.
Hoje foi assim, em defesa da ciência, e da independência dos centros de investigação de agendas partidárias.
– O CES de Boaventura Sousa Santos recebeu entre 2020-2023, 3,6 milhões de euros do FCT, mais do triplo do que recebeu o Centro de Investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto.
– De um centro de investigação espera-se pluralismo, mas o CES é um viveiro ideológico focado em desenvolver teorias contra o capitalismo, contra as democracias ocidentais e instigador de agendas sectárias e intolerantes assentes na ideia de conflito permanente.
– Por exemplo, um dos próximos eventos do CES é dedicado a debater o neoliberalismo em que os participantes têm todos ligação ao Bloco de Esquerda.
– A avaliação dos centros de investigação é, supostamente, independente, mas aquela avaliação que deu estes fundos ao CES foi liderada por uma pessoa que logo a seguir à avaliação assumiu uma posição num órgão do CES num óbvio conflito de interesses.
Continuaremos na nossa função de escrutinar a forma como é despendido o dinheiro público por muito que isso custe a alguns interesses instalados.
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Pedro Varandas
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