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FOI HÁ 25 ANOS…
Um marco para a lusofonia. Um dia histórico para Timor -Leste. Em plena luta da resistência pela libertação, dois homens insignes são laureados pela Academia norueguesa com o Prémio Nobel da Paz. José Ramos-Horta, um incansável lutador na frente diplomática no exterior e D. Carlos Ximenes Belo, então Bispo de Dili e baluarte na defesa dos direitos do seu povo sofredor vêem reconhecidos os seus esforços e ideais em prol da consagração e do direito do seu povo de escolher o seu destino e na defesa dos mais elementares direitos do Homem, o direito à vida, sem perseguições, torturas nem mortes. Um direito consagrado na Carta das Nações e que estava a ser cruelmente violentado em Timor -Leste. Foram ousados e valentes na sua luta, denunciando todos aqueles que matavam, torturavam e perseguiam, muitos delas mulheres e crianças. A 10 de dezembro de 1996 todo o mundo lusófono pulava de alegria perante a atribuição, mais do que justa, do Nobel da Paz a estas duas personalidades timorenses. Um prémio mais do que merecido e que levou a que a comunidade internacional olhasse para os problemas que ocorriam no território, de uma outra forma , muito mais cuidada e incisiva. Vinte anos e cinco depois, um orgulho reconfortante continua intacto nos nossos corações, sabendo nós de antemão que agora, em tempos de Paz, ainda há muito que fazer por Timor e pelas suas populações. A luta não é armada, mas é uma luta de afirmações, pela dignidade, pelo bem-estar e pelo respeito dos direitos de cada um e de todos nós. Bem Hajam!

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- Abilio HenriquesBem haja caro amigo Daniel Braga por ter publicado essa extraordinária foto que realça o Orgulho Lusófono e o indomável Patriotismo Timorense
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