FLORES MUITA ÁGUA

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A Ribeira Grande. Fajãzinha. Ilha das Flores. 4 de Novembro. (copiado da página de Marisa Pereira)
May be an image of nature and waterfall
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  • Jose Avila

    E essa água vai toda para o mar
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    • 5 h
    EM 2008 ALERTEI PARA GUARDAREM ESTA ÁGUA…

    12.15. HÁ UM CIDADÃO QUE NÃO SE CALA NA LOMBA DA MAIA, crónica 60, 22 novº 2008

    Artigo subsequentemente publicado nos jornais:

    http://www.correiodosacores.net/view.php?id=15668 15 novembro 2008 [Opinião] http://www.correiodosacores.net Diga Leitor / Carta ao Diretor | 2008-11-18 12:34 http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/176948

    Falta de chuva origina cortes de água na Ribeira Grande

    Regional 13/11/2008 08:11:8

    A falta de chuva na ilha de S Miguel está a obrigar a Câmara Municipal da Ribeira Grande a efetuar cortes noturnos no abastecimento de água em algumas zonas, segundo o vereador Jaime Rita, a pouca pluviosidade registada está a diminuir a pressão de água nas zonas altas do concelho, o que implica cortes noturnos para que os depósitos possam recuperar a capacidade. Recentemente, a autarquia anunciou um investimento de oito milhões de euros, até 2009, em obras de abastecimento de água na zona poente, para acabar com a falta de água durante o verão nas freguesias do Pico da Pedra, Calhetas e Rabo de Peixe. O PSD da Ribeira Grande considerou que o anúncio sobre os investimentos no abastecimento de água “está longe de constituir a varinha mágica, as dificuldades no abastecimento de água voltaram a acentuar-se nos últimos dois anos, devido à expansão urbana em Rabo de Peixe, Calhetas e Pico da Pedra”.

    Esta notícia tem andado a desassossegar o cidadão da Lomba da Maia que não se cala. Esta falta de água e seus cortes tiveram início em agosto 2008, em pleno verão, mas só foram anunciados em 13 de novembro quando a situação passou a crítica. Estes cortes, ignorados pela população da ilha verde, foram sentidos no preço do consumo de água que disparou, pois, o ar sai sobre pressão e faz os contadores dispararem pela água não consumida. Passamos a pagar o ar que substitui a água nas tubagens. Não se compreende que os investimentos sejam todos na “Faixa de Gaza”, onde estão os beneficiários de Rendimento Mínimo Garantido, Rendimento de Inserção Social (subsídio de desincentivo ao trabalho que o Ferro Rodrigues inventou, cheio de boas intenções e espero que arda no inferno do desemprego profissional que criou). Ou será que isto faz já parte da campanha de reeleição por esses habitantes estarem, obviamente, mais inclinados a votar no partido que lhes dá todas as benesses?

    Assim, esquecidos, UMA VEZ MAIS, estão os habitantes das terras altas do concelho da Ribeira Grande. [“É o caso das localidades de Lomba da Maia e de São Pedro, Lombinha da Maia, Lugar da Ribeira Funda e Burguete”], por serem poucos, menos vocais e por APARENTEMENTE não se importarem em serem continuamente discriminados. Essa “Faixa de Gaza” que ocupa a zona plana da Ribeira Grande, da Ribeirinha a Rabo de Peixe, é onde a maioria dos investimentos da autarquia foi feita neste mandato. Nós, na Lomba da Maia, é que pagamos o preço da falta de água, pois é a nós que eles a cortam para que não falte aos outros. pelas 21 horas temos de desligar as máquinas de lavar, pois, a água nem para as sanitas corre…Se queremos água o melhor é levantarmo-nos pelas seis da manhã a ver se tomamos um duche às pinguinhas lembrando-me o tempo em que vivi em Timor nos anos 1970 e a água escorria de um bidão de óleo, cortado a meio, sobre uma fogueira, para a improvisada canalização e nos dar a sensação de que estávamos a tomar banho de duche.

    O RESTO DA ILHA NEM SE APERCEBEU. Continuam felizes, sem darem conta da falta de água na costa norte, a esvaziarem o autoclismo em vez de o encherem de garrafas de água ou tijolos para preservar a água que temos. Esta ilha não para de me espantar. Desde que cheguei, biliões de litros vieram diretamente das nuvens para as ribeiras que os despejam no mar. Um equilíbrio perfeito com a natureza, que esqueceu a presença humana. Espero que alguém tenha lido sobre as mudanças climatéricas que se avizinham e comece a construir reservatórios maiores antes da ilha se começar a parecer com a metade seca de Santa Maria ou com a aridez de Cabo Verde. Nessa altura será tarde demais, a menos que nas terras altas, como na Lomba da Maia, tenhamos reservatórios suficientes para as necessidades e deixemos de depender dos que não cuidam de nós como prometeram antes de eleitos. Ser vocal e “palestiniano” na Ribeira Grande tem vantagens. Não desisto da Lomba da Maia, de me identificar com ela e por ela perseverar.