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FIM DO ENSINO DE PORTUGUÊS EUROPEU EM MONTREAL
Temos podido acompanhar as várias preocupações de governantes, deputados, associações, etc., relativamente às várias temáticas que afetam a vida das comunidades portuguesas pelo mundo repartidas e constatámos que uma dessas temáticas se refere ao Ensino de Português, um dos pilares da afirmação de Portugal à escala planetária.
Em Montreal, após 36 anos de apoio relevante do Instituto Camões à Universidade de Montreal, o ensino de Português Europeu está extinto e não existe em quaisquer universidades do Quebeque. É de realçar que o ensino de língua e cultura portuguesa na Universidade de Montreal sob o comando do professor Luís Aguilar foi o mais avançado em todo o Canadá até que inusitadamente decidiram acabar com ele, com o ensino e com o professor. E não há (ir)esponsáveis por isto? O cônsul Guedes de Sousa, O vendido-mor da UdeM, Goddenzi, a presidenta Laborinho e a inefável coordenadora Tavares? Onde pára esta gente?
Já quanto ao ensino de português como língua de ensino, em Montreal, Portugal é o único país que está fora das exigências que as outras línguas têm sabido impor como línguas integradas no sistema quebequense e canadiano.
Esta situação é tanto mais inusitada quanto é sabido que é crescente o número de aprendentes que procuram o Português Europeu, sem que encontrem quaisquer tipos de resposta em Montreal.
E, por último, sendo a situação de ensino de português a que temos vindo a reportar, pergunta-se, para que serve um coordenador? Para coordenar o que não existe?
Eis os coveiros dos Estudos Lusófonos na Universidade de Montreal.