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Sonia Borges de Sousa shared a link.
erá fácil que, em cada escola, se mantenha um distanciamento mínimo entre alunos? Será fácil colocar os alunos de cada um dos níveis de ensino e de cada ano escolar a entrarem e a saírem a horas diferentes?
Para além das regras sanitárias inscritas nos seus planos de contingência, nas quais se refere que se deve manter o distanciamento social adequado entre todos nas mais diversas situações da vida escolar, as escolas devem promover a sensibilização dessas regras junto de toda a comunidade escolar, trabalhando com todos, sobretudo com os alunos essas questões, nomeadamente em sessões da Saúde Escolar ou da Estratégia Nacional da Educação para a Cidadania (através da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e/ou de outras actividades e/ou projectos no âmbito dessa Estratégia).
Quanto aos horários, há escolas que conseguiram desfasar os horários de entrada e saída por níveis de ensino, de forma a conseguirem minimizar a concentração de alunos.
As entradas e saídas das escolas estão coordenadas com ao movimento de 13 mil alunos nos transportes públicos. O plano definido requerer mais quantos autocarros? Quantos alunos poderão circular num autocarro normal? O que vai ser diferente nos transportes públicos?
O transporte de alunos obedecerá às regras emanadas pela Autoridade de Saúde Regional, pelo que, face à redução para 2/3 da lotação dos veículos, as escolas e as empresas de transporte tiveram de se coordenar, quer através do desfasamento de horários quer através do aumento do número de circuitos, para garantir essa redução da lotação, a qual implicará um aumento de cerca de 40 circuitos em regime de circuitos de aluguer.
Ponta Delgada, Angra e Horta são os três centros onde se vão congregar mais alunos. Quantos alunos haverá por cada um destes centros? E há Planos comuns de acção para estes centros? Os alunos vão poder circular entre escolas? Vão ser permitidas concentrações de alunos do lado e fora das escolas? De que forma se vai fazer este controlo?
O número de alunos em cada um destes centros urbanos é o seguinte: Ponta Delgada – 10 281; Angra do Heroísmo – 4 299; Horta – 1 885
Cada escola tem o seu próprio plano de contingência, elaborado a partir das orientações emanadas pela Direcção Regional da Educação.
Os alunos poderão circular entre escolas se pedirem transferência de escola.
Quanto a concentrações externas à escola, devem ser seguidas as orientações da Resolução do Governo Regional em vigor.
Um caso preocupante para os pais e encarregados de educação em São Miguel é o da Escola Básica e Integrada das Capelas. A escola continua em obras. O ano passado os alunos foram divididos entre a parte operacional da escola e a Escola de Formação Profissional das Capelas. E, este ano, os alunos vão ainda subdividir-se mais? Para que funcionamento aponta o Plano de Contingência do estabelecimento de ensino?
A obra já foi reiniciada e certamente a escola teve em conta as restrições provocadas por essa situação, sendo do seu conhecimento o desenvolvimento dos trabalhos, os prazos de entrega das duas fases da obra. No entanto, esta situação específica não está mencionada no Plano de Contingência da unidade orgânica.
A Escola Básica e Integrada das Capelas vai usar um bloco e o bar da Escola Profissional de Capelas. Esses espaços, a ser usados pela EBI Capelas, vão ser higienizados e mantidos pela unidade orgânica. Vão conseguir manter os alunos fixos nas salas de aula (uma sala por turma, cada um com menos de 20 alunos) e haverá uma grade e um portão a separar os alunos das duas escolas.://www.correiodosacores.pt/NewsDetail/ArtMID/383/ArticleID/24259/O-que-devem-fazer-as-escolas-dos-A231ores-quando-houver-um-aluno-com-Covid-19