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João Silveira shared a post to the group: AZORES: Nice people in a nice place.
Da nossa História…
Da nossa História…

#ANGRA_SABIA_QUE | Conheça a história de #AngraDoHeroismo
Há 436 anos, Dona Violante do Canto embarcou, com honras principescas, na armada de Castela.
Dona Violante do Canto, a neta do provedor das armadas açorianas, Pedro Anes do Canto, sobrinha de Francisco do Canto, um dos fundadores da cidade da Baía, foi aquela dama, figura varonil, de ânimo generoso e franco, coração ardendo na chama do amor sagrado da Pátria e da Independência, que pôs toda a sua enorme fortuna à disposição da causa do Prior do Crato. Vencida a ilha Terceira pelas tropas do Marquês de Santa Cruz, foi este visitar, solenemente, a dama terceirense e convida-la a seguir na armada vencedora, para Espanha. Era necessário afastá-la da sua terra onde era querida e respeitada.
Saiu a fidalga com sete mulheres graves, como nota o historiador Cordeiro, duas donas e cinco aias, vinte e um criados, entre escudeiros, pagens e homens de esporas, além doutros fidalgos seus parentes. Ia vestida de baeta negra e suas damas e aias de roxo. Chagando a Cádiz foi cumprimentada com salva real e a bordo foram todos os grandes de Espanha em sinal de homenagem. Entrando no porto de Santa Maria, foi recebida com as mesmas honras, cantando-se um «Te-Deum»; visitada de generais, bispos e cardeais e todos os fidalgos espanhóis, fixaram seus aposentos na cidade de Jaen, no mosteiro de Santa Clara onde o bispo a entregou à abadessa e a receberam as religiosas com repiques e festas. O rei Filipe lhe escolheu, para marido, o fidalgo Simão de Sousa e Távora, com quem casou.
Deste casamento não ficou descendência. D. Violante jaz sepultada em terras de Espanha.
In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 257, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.

Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
#ANGRA_SABIA_QUE | Conheça a história de #AngraDoHeroismo
Há 436 anos, Dona Violante do Canto embarcou, com honras principescas, na armada de Castela.
Dona Violante do Canto, a neta do provedor das armadas açorianas, Pedro Anes do Canto, sobrinha de Francisco do Canto, um dos fundadores da cidade da Baía, foi aquela dama, figura varonil, de ânimo generoso e franco, coração ardendo na chama do amor sagrado da Pátria e da Independência, que pôs toda a sua enorme fortuna à disposição da causa do Prior do Crato. Vencida a ilha Terceira pelas tropas do Marquês de Santa Cruz, foi este visitar, solenemente, a dama terceirense e convida-la a seguir na armada vencedora, para Espanha. Era necessário afastá-la da sua terra onde era querida e respeitada.
Saiu a fidalga com sete mulheres graves, como nota o historiador Cordeiro, duas donas e cinco aias, vinte e um criados, entre escudeiros, pagens e homens de esporas, além doutros fidalgos seus parentes. Ia vestida de baeta negra e suas damas e aias de roxo. Chagando a Cádiz foi cumprimentada com salva real e a bordo foram todos os grandes de Espanha em sinal de homenagem. Entrando no porto de Santa Maria, foi recebida com as mesmas honras, cantando-se um «Te-Deum»; visitada de generais, bispos e cardeais e todos os fidalgos espanhóis, fixaram seus aposentos na cidade de Jaen, no mosteiro de Santa Clara onde o bispo a entregou à abadessa e a receberam as religiosas com repiques e festas. O rei Filipe lhe escolheu, para marido, o fidalgo Simão de Sousa e Távora, com quem casou.
Deste casamento não ficou descendência. D. Violante jaz sepultada em terras de Espanha.
In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 257, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.