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Na sessão sobre o livro Pensar Portugal: a modernidade de um país antigo, de Moises Lemos Martins, Augusto Santos Silva convocou A caverna, de José Saramago, para descrever as atuais práticas e políticas de ciência, em particular no que diz respeito aos sistemas de avaliação, incentivos e recompensas. E afirmou que, com o atual sistema focado no número de publicações e citações (que justamente sublinhou que podem ser, e são, manipuladas), nem ele próprio, nem o seu mestre Vitorino Magalhães Godinho, nem mesmo Fernand Braudel, ganhariam um concurso de promoção.
E eu, obviamente concordando com a análise, renovo a esperança que a crescente compreensão dos problemas e das consequências nefastas do atual sistema possa levar as lideranças e os membros da comunidade científica a ter a coragem e a determinação de mudar.
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