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Qual é a verdadeira essência do controle digital que eles estão tentando estabelecer sobre nós
As notícias estão cheias de manchetes sobre inovação digital:
Nas paradas do transporte público serão instalados aparelhos que registarão o número individual do smartphone que lhe foi atribuído na fábrica, assim as autoridades terão um banco de dados de todos os movimentos humanos na cidade por meio do transporte público.
O metro planeia introduzir uma entrada face a face, a chamada Face Pay, quando o aparelho lê dados biométricos e deixa você passar.
Ou não.
Em muitos países, já foi introduzida a entrada em locais públicos por código QR no telefone, ou seja, só se pode entrar num restaurante ou loja após obter o direito de acesso das autoridades.
Hoje também está sendo introduzido em Moscou.
São criados aplicativos que monitorizam o estado, ou melhor, a localização do paciente, quando é prescrito um modo de auto-isolamento, ou seja, a saída de casa é proibida.
Além disso, os aplicativos são criados como um passaporte médico eletrônico, onde todos os seus dados sobre “doenças terríveis” ou a ausência delas serão inseridos com um atestado médico e uma nota de vacinação.
Algumas pessoas imprudentes riem das preocupações dos outros sobre a aplicação dessas medidas.
Tipo, meu Deus, que diferença faz para mim o estado saber para onde vou ou para onde vou?
Bem, você acha que eles terão rastreamento de todos os meus movimentos?
Sim, não me importo, não faço e não pretendo fazer nada ilegal – bem, diga a eles!
Tipo, apenas não infrinja as leis e tudo ficará bem.
Não será.
O facto é que não tem nada a ver com leis e crimes.
Você pode pensar que esses check-ins no metro ou em um ponto de ónibus serão usados para rastrear criminosos especialmente perigosos que andam pela cidade com telefones oficialmente registados com um passaporte em seu nome.
Sim Sim.
Então, por que o estado precisa de todo esse banco de dados, que consiste em informações sobre para onde vai tio Vasya e para quais lojas tia Masha vai?
A questão é que esse não é o objectivo.
Ninguém realmente se importa para onde as pessoas comuns vão.
O motivo é diferente:
CRIE UM SENSO DE CONTROLE TOTAL SOBRE CADA ACÇÃO.
PARA A PESSOA SABER QUE NÃO TEM LIBERDADE E NUNCA TENTOU GALUTAR NESTA CONTA.
Controle humano

Agora ainda estamos, pelo menos de alguma forma, resistindo à imposição dessas medidas (obviamente, de modo algum todas, mas apenas uma minoria que de alguma forma ainda entende).
E imagine o que vai acontecer com as próximas gerações, que vão nascer e crescer já no mundo, onde você sai de casa com algum tipo de passe eletrônico e o Sistema sempre sabe onde você está, com quem está, o que você é.
Imagine que essas pessoas vão inicialmente, desde o berço, entender que o mundo é assim – o sistema está atento a cada passo, a cada espirro você precisa levar um passe electrónico, que lhe será dado se você for um “bom” cidadão, e não será dado se você é “mau”, indesejado.
O que vai acontecer com essas pessoas? Qual será sua característica distintiva de nós?
Correctamente:
ELES NEM SABERÃO O QUE É LIBERDADE.
Como você saberá o que é, se nunca viu ou sentiu?
E se você nunca teve liberdade – como você lutará por ela? Quem pensaria em lutar pelo que não conhece?
Bingo.
Este é o objectivo final de um campo de concentração digital:
AS PESSOAS NEM TEM DESEJO DE LUTAR PELA LIBERDADE POR NÃO SABER O QUE É.
Agora o Sistema tem que lutar connosco para tirar todos os nossos direitos e liberdades.
Mas se as pessoas inicialmente “sabem” que são apenas escravas, o Sistema não terá que lutar contra ninguém.
Sussurro.
Este é o seu propósito. Não os deixe alcançá-lo.
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