Arquivo da Categoria: sociedade consumidor TRIVIA INSOLITOI

o erro da privatização da SATA

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Post de Jaime Pacheco A Privatização da SATA Internacional: um erro que pode sair caro à Região
A entrega da companhia a privados ameaça a mobilidade, o turismo e o futuro económico dos Açores
A pressão para privatizar a SATA Internacional é incompreensível.
Ainda mais quando os argumentos utilizados pela Câmara do Comércio de Angra servem exatamente para reforçar a necessidade de a empresa continuar sob gestão regional — como garante da mobilidade e da continuidade dos fluxos turísticos que sustentam a economia açoriana.
Se a privatização avançar nos moldes propostos, a Região perderá o controlo da empresa e ficará dependente da vontade e dos preços impostos pelo setor privado.
Seremos nós, os açorianos, a pagar o que o novo dono quiser cobrar pelos voos que a Região consiga suportar — e duvido que haja espaço para “fiado” ou compreensão.
Para piorar, o passivo continuará a ser da Região, ou seja, de todos nós. Pagaremos a dívida mais cedo ou mais tarde, conforme as possibilidades, mas sem qualquer benefício em troca.
Os exemplos das ilhas francesas e, mais próximo, do Porto Santo, deviam servir de alerta.
Quando se entrega um serviço essencial como o transporte aéreo a privados, o resultado costuma ser o mesmo: tarifas mais caras, rotas reduzidas e dependência externa.
A diferença é que, se algo correr mal nos Açores, não teremos uma companhia de bandeira para retomar os voos, como aconteceu noutros casos — nem uma SATA para salvar o que for deixado para trás.
Fico perplexo com tanta falta de visão.
E mais ainda quando se fala em entregar a SATA Internacional a um consórcio sem credibilidade, que não conseguiu cumprir sequer metade dos requisitos exigidos no concurso.
Oxalá que, no próximo dia 23, prevaleça o bom senso.
É urgente regressar à União Europeia com um novo plano de negócios, baseado numa reestruturação séria, credível e ajustada à dimensão da empresa.
Um plano que promova a paz social interna, com a aprovação dos sindicatos, e que coloque como prioridade a manutenção da mobilidade aérea e do turismo, principal motor da economia regional.
Os que têm a minha idade lembrar-se-ão do que sucedeu com a TAP, há décadas, quando uma falência técnica obrigou à aplicação de um regime sucedâneo que permitiu a recuperação da companhia.
Espero sinceramente que as necessidades de mobilidade dos açorianos sejam vistas como mais importantes do que um pseudo alívio económico de curta duração.

Turista esfaqueado e jovem de 16 anos baleado: Os crimes que têm acontecido nos últimos tempos – Doa a Quem Doer – Correio da Manhã

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Este ano, já houve mais casos de homicídios do que em todo o ano passado. Em 2024 foram registadas 89 mortes e desde janeiro o número já vai em 95.

Source: Turista esfaqueado e jovem de 16 anos baleado: Os crimes que têm acontecido nos últimos tempos – Doa a Quem Doer – Correio da Manhã

AÇORES ROTAS DE INVERNO

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Açores com 28 rotas previstas para o Inverno IATA 2025/2026
O Inverno IATA 2025/2026, que vai iniciar-se no final do corrente mês, conta com um total de 28 rotas aéreas nacionais e internacionais para as cinco gateways dos Açores. A rota Lisboa – Ponta Delgada é a que apresenta a previsão de maior número de disponibilidade para o Inverno IATA que se aproxima: 194 781 lugares disponíveis.
Estão previstas 28 rotas aéreas nacionais e internacionais para as cinco gateways existentes no arquipélago dos Açores no Inverno IATA 2025/2026, revelou o Governo açoriano.
Em resposta a um requerimento do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) dos Açores, que considera que “a época baixa exige um planeamento atempado e coordenado entre o Governo Regional, a Visit Azores e os operadores da aviação”, a Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades (SRAPC) revelou também que, por ilha, São Miguel será a que vai contar com o maior número de rotas, ou seja, 19.
Amesterdão (Países Baixos), Praga (República Checa), Barcelona (Espanha), Frankfurt (Alemanha), Paris (França), Zurique (Suíça) Boston e Nova Iorque (Estados Unidos da América) e Montreal (Canadá) são os países de origem das rotas internacionais que têm como destino o Aeroporto João Paulo II, enquanto que a nível nacional as rotas terão origem em Lisboa, Porto, Faro e Funchal (na Madeira).
Por companhias aéreas, a Azores Airlines será responsável por 10 destas rotas , seguindo-se a Ryanair e Edelweiss Air com duas rotas cada, enquanto TAP Air Portugal, Transavia e Lufthansa asseguram uma rota, cada.
Na Terceira serão seis a rotas previstas (Lisboa, Porto e Boston), com a Azores Airlines a assegurar três, a Ryanair duas e a Tap Air Portugal uma.
Santa Maria, Horta e Pico terão uma rota cada, com origem em Lisboa e assegurada pela Azores Airlines.
Mais lugares disponibilizados pela TAPna rota LIS-PDL
A rota Lisboa – Ponta Delgada é a que vai contar com o maior número de lugares disponíveis, revela a resposta da SRAPC ao PS/Açores, que no requerimento manifestou preocupação com o facto de “o reforço da atratividade do nosso destino na época baixa” exigir “estabilidade e previsibilidade nas acessibilidades aéreas, de modo a sustentar a atividade turística ao longo de todo o ano”.
Assim sendo, a rota com o maior número de passageiros transportados na Região vai, no Inverno IATA 2015/2026, disponibilizar 194 781 lugares.
Destes, a maioria dos lugares serão disponibilizados pela transportadora aérea nacional. De acordo com os dados disponibilizados pela SRAPC, a TAP Air Portugal prevê disponibilizar 98 247 lugares ao longo de 462 voos programados, contra os 96 534 da Azores Airlines em 485 voos programados.
A terceira rota com o maior número de lugares disponibilizados é Porto – Ponta Delgada, operada pela Azores Airlines com 55 854 lugares em 239 voos.
A rota Lisboa – Terceira, da TAP Air Portugal, tem previstos 38 512 lugares em 220 voos, enquanto que a mesma rota, mas operada pela Azores Airlines, prevê disponibilizar 2788 lugares em 154 voos.
A rota internacional com a previsão de mais lugares disponibilizados é Boston – Ponta Delgada, também operada pela Azores Airlines, com a 26.040 lugares distribuídos por 128 voos.
No total, e para o arquipélago dos Açores, a previsão é de 532 763 lugares disponíveis para os 2634 voos programados.
A resposta indica ainda que a rota Faro – Portugal, operada pela Azores Airlines, prevê um reforço de +46,9% de lugares face ao Inverno IATA 2024/2025.
Também estão previstos reforços de 19,1% na rota Montreal – Ponta Delgada operada pela Azores Airlines; 18,4% na rota Barcelona – Ponta Delgada da Azores Airlines; 16,9% na rota Porto – Ponta Delgada da Ryanair; finalmente, 11,1% na rota Paris – Ponta Delgada, também da Azores Airlines.
Quando a reduções, a resposta da (SRAPC) aos socialistas aponta para -23,6% na rota Porto – Terceira da Azores Airlines, -12,7% na rota Nova Iorque – Ponta Delgada (sem especificar a companhia aérea) e -7,29% na rota Toronto – Ponta Delgada, também da Azores Airlines)

wc no avião descarrega na atmosfera?

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On a 747 long-haul flight, each passenger uses the toilet an average of 2.4 times, resulting in 870 liters of excrement. This is roughly equivalent to the capacity of a four-person jacuzzi.

There is a huge amount of unwanted material, and processing it all requires miraculous engineering techniques.

This is where the flush function of the airplane toilet comes in handy.

These toilets currently don’t work with traditional siphons and water.

As early as 1982, new toilets began to be installed on airplanes. The toilet featured a non-stick toilet bowl that used a blue substance called SkyChem instead of water, and a powerful vacuum suction device that left almost nothing in the toilet bowl.

Skykem helps to eliminate bad odors and disinfect toilet bowls. What’s more, vacuum toilets use much less water than siphon toilets, are much lighter, and can be installed in a variety of ways, increasing fuel and space efficiency. This is two very important factors on an airplane.

When flushed, the trapdoor at the bottom of the toilet bowl opens, filling it with Skykem liquid. The loud noise you hear when running water is not, as many people think, the sound of a trapdoor opening outside. It’s simply the sound of vacuum suction, like a large vacuum cleaner.

Waste sucked in through holes in the toilet bowl travels through pipes to the rear of the aircraft and ends up in tanks that can only be accessed from outside the aircraft. Even if they wanted to, pilots would not be able to empty this tank in flight.

When the plane lands on the ground, the tank is emptied with a special tanker truck. Tank trucks attach hoses to airplanes and vacuum up waste. When an airplane tank is empty, it is cleaned with disinfectant.

However, in the past there have been a number of accidents in which waste from airplane toilets fell from the sky and into houses.

This was a common problem in the 60s and 70s, when airplane toilet pipes were not sealed properly, causing leaks. Urine and excrement mixed with Skykem and leaked out of the pipes, usually near the rear landing gear and onto the outside of the plane.

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Frank Alabastro

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somos todos idiotas

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Somos todos “os idiotas”
« (…) As redes sociais industrializaram o reflexo idiota. O algoritmo necessita de que estejamos convictos de que o outro é um idiota, pois rentabiliza e monetariza essa certeza. (…)»
[Luís Pedro Nunes, “Expressso”, 16/10/2025]
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«É evidente, óbvio e indiscutível que o idiota, os idiotas são os outros. Sempre. Estou mais do que absolvido. Aquele ataque de raiva no trânsito que tive ali atrás? Estava com pressa. E tinha razão. Basta o dia horrível que tive.
O outro tipo era um asno. Há neste “reflexo idiota” um instinto automático e um equívoco cognitivo de milissegundos: explicamos os nossos erros pelas circunstâncias, mas os dos outros pelo carácter. Uma economia emocio­nal de autopreservação, pois poupa-nos a chatice de admitir falhas. Só que o preço a pagar é a empatia. Absolvo-me automaticamente mas nem tento perceber o outro.
O exemplo da estrada — a road rage, a fúria no trânsito — serve bem porque está estudado, mesmo a nível neurológico, o motivo que explica como pessoas pacatas passam de repente a “ver tudo a vermelho”. E assenta nesse princípio primevo de sobrevivência e reação, que hoje se resume a atacar o outro ao desconsiderá-lo em termos de carácter: “É um idiota”.
O problema é que essa “certeza moral” passou para a política e para a sociedade e tornou-se na base de toda a polarização: cada um “sabe ver o mundo melhor do que o outro”. O problema são sempre os outros, e o outro é um idiota, logo quero odiá-lo e assim necessito dele para existir.
É aqui, diz Amanda Ripley, autora do livro “High Conflict”, que o conflito passa a ser a nossa própria identidade. E é isso que nos está a acontecer. Ou já aconteceu. Vivemos para estar em conflito com o outro, que tentamos desvalorizar. Somos algo em função daquilo que ofendemos nos outros: os idiotas. Muitos dirão que nada disto é novo, a teoria. De Nietzsche a Sartre, o homem moral sempre precisou de um culpado ou sempre soube que o inferno foram os outros.
Mas há uma alteração crucial que transcende a filosofia e a análise social. É que este mecanismo é um atalho evolutivo do cérebro, em que a amígdala cerebral dispara antes de pensarmos e em que inundamos o corpo de adrenalina — preparando-o para um suposto perigo. O normal seria a via lenta emocional, em que o estímulo passaria por uma rota racional pelo córtex. A raiva é um curto-circuito evolutivo. A amígdala não distingue a ameaça física da ameaça simbólica — reage a ambas com a mesma bioquímica.
E hoje temos humanos viciados num loop de indignação e raiva que proporciona um prazer moral. Essa é a resposta a esses sucessivos estímulos. E é onde o cérebro se vicia nesses estímulos que acaba por construir uma visão do mundo baseada no princípio de “os outros são idiotas”. Nas redes sociais, óbvio.
As redes sociais industrializaram o reflexo idiota. O algoritmo necessita de que estejamos convictos de que o outro é um idiota, pois rentabiliza e monetariza essa certeza — e a raiva é o modelo de negócio. Ripley, por exemplo, diz que as redes, para poderem ter lucro, funcionam como empreendedores de conflito, uma “máquina de indignação” onde se vendem certezas morais, geram cliques e fabricam inimigos.
A idiotia tornou-se relacional: eu sou inteligente porque o outro é estúpido. As redes não criaram o reflexo do idiota — apenas lhe deram megafone e esteroides. Mas a raiva é uma emoção com recompensa neuroquímica — liberta adrenalina e dopamina. E queremos cada vez mais.
As redes sociais industrializaram o reflexo idiota. O algoritmo necessita de que estejamos convictos de que o outro é um idiota, pois rentabiliza e monetariza essa certeza
Esta é verdadeiramente a embrulhada em que estamos. O “reflexo idiota” já não é algo circunscrito à raiva no trânsito. Deixou de ser um lapso cognitivo e tornou-se numa economia de atenção. Da “road rage para a rage scroll”. Em vez de buzinar, comentamos com raiva; em vez de cortar a passagem, bloqueamos; em vez de sair do carro, cancelamos.
É o mesmo mecanismo fisiológico: descarga de adrenalina, necessidade de reafirmar domínio e sensação moral de superioridade (“estou certo, logo o outro é idiota” ou o contrário).
Nas redes, este comportamento é até premiado — cada explosão moral rende atenção, reforçando o ciclo do reflexo idiota. A estrada tem faixas, o Twitter tem timelines: ambos territorializam o ego. Ultrapassar alguém é igual a contradizê-lo publicamente — ambos ameaçam o estatuto.
No “beef”, o território é simbólico: quem responde por último ou mais agressivamente reconquista o espaço social perdido. E a economia de atenção é a economia da raiva, em que o “nós” é moralmente superior ao “eles”, os idiotas. No trânsito, o outro é incompetente; na política, o outro é ignorante; na cultura, o outro é inculto.
O idiota é o motor da civilização digital. Quando falamos de polarização, de tribalismo, de divisão na sociedade, temos de pensar que, no fundo, estamos a ser manipulados através de um mecanismo de autopreservação — a raiva —, que nos serviu para sobreviver (algo chamado “sequestro da amígdala”), mas que agora é usado para odiarmos o outro sem refletirmos. A amígdala não distingue um tigre-dentes-de-sabre de um tuíte, que nos deixa o sangue a ferver.
E temos aqui uma questão grave que não estamos dispostos a aceitar: o problema poderá estar na arrogância do diagnóstico. O idiota é o espelho onde se reflete a nossa própria necessidade de superioridade. É que a solução é complexa. Num cenário destes, ser inimigo de alguém é mais confortável do que ser incerto em relação a algo.
O reflexo do idiota pode ser a lente com que se pode ler o século XXI. A indignação é a droga socialmente aceite, a raiva é o prazer mais estimulado e usado para criar identidade. O moralista é o toxicodependente da dopamina da superioridade.
E sim, estamos todos nisto. Os outros. E nós. E se não percebermos isso, estamos bem lixados. Somos todos idiotas. Eles e nós.»
[Luís Pedro Nunes, “Expressso”, 16/10/2025]

Assaltantes entram no Louvre, roubam jóias da última imperatriz de França em 7 minutos e fogem de scooter

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Três assaltantes entraram no museu com as primeiras visitas da manhã e roubaram várias jóias de coleção da última imperatriz francesa. Fugiram de scooter. O museu do Louvre está fechado.

Source: Assaltantes entram no Louvre, roubam jóias da última imperatriz de França em 7 minutos e fogem de scooter

Colapso da Azores Airlines: Relatório de consultor aeronáutico traça cenário negro sem privatização I RTP Açores

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O possível falhanço da privatização da Azores Airlines deve ser considerado um risco orçamental e estratégico para a Região. O alerta consta de um relatório confidencial, elaborado para a Câmara do Comércio de Angra, a que a RTP teve acesso. Para além do choque económico profundo, a perda da companhia aérea teria consequências em praticamente […]

Source: Colapso da Azores Airlines: Relatório de consultor aeronáutico traça cenário negro sem privatização I RTP Açores

Morreu António Borges Coelho.

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Morreu António Borges Coelho. Historiador, poeta, resistente antifascista, homem de límpida consciência. Em 2022, foi distinguido com o Prémio Rodrigues Sampaio, da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Com profundo pesar, apresentamos sentidos sentimentos à família e amigos.