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ANA FRANCO LANÇA LIVRO BASALTO

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ANA FRANCO LANÇA LIVRO BASALTOPages from 2019-11-26 ANA FRANCO LANÇA LIVRO BASALTO 2 Pages from 2019-11-26

 

Entrevista a ANA FRANCO/ANA TEVES, no Correio dos Açores de 26/11/2019

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campos de concentração chineses Uyghur

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The Chinese government keeps over 1.8 million Uyghur people in internment / reeducation camps. At these camps, the detainees are brainwashed and trained into Chinese political principles and ideology; those who resist go into violent forced labor. Detailed documents and videos have just been made publicly available. Shame on you, China!

Killer crocodiles: Why are more humans being attacked in East Timor?

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Mario Da Cruz could only watch in horror as a small army of crocodiles killed a child on an East Timor beach — another victim of the tiny nation’s soaring rate of attacks. Such incidents have jumped more than 20-fold over the past two decades with an average of one person a month falling prey to

Source: Killer crocodiles: Why are more humans being attacked in East Timor?

PORQUE É QUE TINHA DE VOLTAR A TIMOR? RUI BRITO DA FONSECA

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Presumo que não publiquei no FB este meu apontamento escrito quando regressei a Timor já lá vão vinte anos. Penso que alguns dos leitores o apreciarão e, quiçá, se revejam um pouco nele.

“.PORQUE É QUE TINHA DE VOLTAR A TIMOR?

Porque é que tinha de voltar a Timor?

– Não estava muito bem com a minha vida lá em Portugal!? Envelhecer com a família presente, o emprego os engarrafamentos de trânsito e as contas para pagar? Que ideia a minha, vir-me meter neste canto do Mundo!

Cada vez mais noto que os tempos são diferentes dos de há 25 anos. Eu, se calhar só eu, é que não me apercebi realmente disso: sou mais velho, diferente de aspecto, com um déficit de energia e pujança. Intelectualmente mais lento, mas, também mais prudente a fazer juízos sobre os outros e a julgar as situações; que isso de ser mais velho tem algumas (muito poucas) vantagens…

Timor 1999-2000! Motorizadas a circular pela esquerda em vez de cavalos-cudas pela dextra, alcatrão em vez de poeira e lama, calças a substituir as masculinas “lipas”… só a maneira de estar dos timorenses se mantém praticamente inalterável, apesar da influência nefasta de 25 anos de aculturação estrangeira. O orgulho, a teimosia, a matreirice e até a vaidade das raparigas, são as mesmas.

Claro que agora sou estrangeiro nesta terra. Aliás notei-o ontem quando estava perto da casa do bispo dentro do carro à noite a apreciar a baía de Díli: um ou mais jovens transeuntes vindos da festa de Santo António em Motael, convidaram-me assertivamente em inglês, para deixar o lugar pois o mesmo era .. sagrado!!! Há contudo que perceber que vão ter tempo de descobrir quanto os portugueses são diferentes e partilham muito dos seus sentimentos.

Há em mim como um desprender de mola recalcada durante 25 anos: – Quando deixei pelo meio da tarde de um dia de finais de Julho de 1975 o aeroporto de Baucau, a bordo do Boeing da Força Aérea Portuguesa, já tocado por uma incómoda hepatite “apanhada” em Bobonaro depois de um acidente de granada, cuja ferida foi tratada com agulha desinfectada com álcool, não imaginava um interregno tão longo até voltar. Depois foi o desenrolar de um longo pesadelo. Cada vez que abria o livro de Timor o choque e a comoção eram imediatos, ao vir ao conhecimento os amigos mortos ou desaparecidos e devastação geral a que o território era submetido. E não me saía da memória o que seria feito dos sorrisos francos e traquinas dos miúdos das escolas que eu visitara e que recebiam o senhor alferes a cantar a Portuguesa.

É por isso que voltei a Timor. Pelas memórias, é certo, mas também por um sentimento de gratidão e dívida para com este povo então ingénuo nas lides políticas, mas que soube crescer e afirmar-se perante a adversidade brutal em que viveu. Foi com ele que amadureci, que abri os olhos para o mundo, vi a sua diversidade, fui compreendendo a universalidade da humanidade e do seu saber. Que me fez também crescer ao tentar respeitar o semelhante, num acto de sabedoria e aprendizagem sem fim.

É por isso que cá estou! ”

Rui Brito da Fonseca

O 25 DE NOVEMBRO EVITOU UMA GUERRA CIVIL

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O 25 DE NOVEMBRO EVITOU UMA GUERRA CIVIL

Numa altura em que se evoca a efeméride 25 de Novembro, recordo as palavras de Pires Veloso, major-general do Exército, conhecido como o “vice-rei do Norte” no desempenho militar no Golpe de 25 de Novembro de 1975. Dizia ele, quando o conheci em 2008, que as grandes falhas do pós 25 de abril estavam na justiça e no pilar fundamental da educação. Considerava na altura Pires Veloso que Portugal vivia numa pseudo-democracia.
Vincou a importância do 25 de novembro e lembrou que “ nessa noite a juventude do Partido Comunista Português estava em determinados pontos do país à espera que lhe levassem armas. À última hora Álvaro Cunhal recua, por saber que no Norte estávamos muito capacitados com militares para fazer frente a está ação.” Lamentou que durante anos a fios a história fosse adulterada, do que na sua ótica se passou efetivamente.

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