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Depois do caso da Padaria Portuguesa há uns anos, pensei que já não houvesse patrões, perdão, CEOs a pensar e publicar disparates sobre o “salário emocional” dos “colaboradores”, mas infelizmente ainda há:
1
“Mais do que o salário, é a ligação emocional às empresas que permite a retenção e a atração de talento”.
2
“As empresas não podem ignorar que os colaboradores valorizam o percurso de carreira”.
3
“Os colaboradores atuais querem sentir que estão a desenvolver-se e a fazer um percurso dentro da empresa”.
Enfim.
Os CEOs continuam sem perceber que um “colaborador” que há dez anos recebia 700€ e hoje recebe 700€ não quer saber de festas de Natal, paintball em Sintra ou saídas às 15h00 na sexta-feira. Enquanto só ganhares 700€, toda a tua ligação à empresa é precária. Tu já não és trabalhador, nem colaborador, mas refém.
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