Views: 0
TEMPOS DIFÍCEIS, 15.1.2021, CRÓNICA 378
Os tuaregues (senhores do deserto ou senhores azuis índigo do deserto) são um povo nómada do Saara (3,5 milhões de almas que professam o islamismo). São livres, sem donos nem líderes. Disse Moussa Assarid:
“O homem moderno tem o relógio mas um tuaregue tem o tempo. Vós tendes tudo, água em abundância e não parais de vos queixar, num frenesim de posse. No deserto não há pressa e a água falta, mas ninguém se queixa.
Escrevo em vésperas de eleições e há dias li “Se as eleições mudassem alguma coisa, eram ilegais.” Talvez seja verdade, elas dão ao povo a aparência de liberdade. Os DDT (donos disto tudo) já decidiram há muito o futuro e os seus capangas andam convencidos que mandam alguma coisa, nos EUA ou na Venturalândia.
“Votar é seguro”dizem eles e no dia de votos podem sair à rua, depois da hora de recolher obrigatório, mas apenas se forem votar. Nesse caso o vírus não ataca, mas se forem a outro sítio ou quiserem praticar outra atividade estão proibidos. Como a cultura não dá votos, fica confinada. Fecham-se ginásios que o desporto faz mal à saúde, mantêm-se distâncias físicas nos aeroportos mas nos aviões o vírus não ataca e vão todos enlatados como sardinha. Nos transportes públicos e nos supermercados não há distanciamento possível (o vírus só ataca alguns ajuntamentos?). Nos Açores fecharam as escolas pois como os resultados são tradicionalmente maus ninguém nota a diferença e o COVID tem as costas largas.
Disse Thomas Sowell
“Se queres que os pobres permaneçam pobres, geração após geração, mantém baixos os níveis de escolaridade e culpa os alunos pelos maus resultados”.
Se Descartes estivesse vivo ficaria surpreendido pois há pessoas que não pensam e também existem. O meu xamã avisou “em 2019 devia evitar as pessoas negativas, em 2020 as positivas, e em 2021 todas”.