apelo dos grandes hospitais europeus

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GRANDES HOSPITAIS EUROPEUS LANÇAM PEDIDO DE AJUDA

Uma aterradora perspectiva de eventual penúria de medicamentos essenciais para tratar os pacientes atingidos pelo Covid-19, em nove dos maiores hospitais europeus, é porventura uma das melhores resposta àqueles que, perante a avalanche de notícias sobre esta pandemia e também ao que chamam exageros no combate à circulação de veículos, resolvem perguntar porque é que não há notícias sobre quem é atingido pela vulgar gripe sazonal, ou por outras (muitas) doenças dos mais diversos foros.
Ora, a verdade é que, tanto quanto sou capaz de me lembrar, nunca, em toda a minha vida (que já leva umas décadas), tive notícia de que tal eventualidade ocorresse por causa das vulgares gripes (todos os anos diferentes), ou de qualquer outra maleita, nomeadamente cardíacas ou bronco-pulmonares, para não falar de outras menos notórias.
Esta peça do jornal Le Monde mostra, com assinalável pormenor, a extensão do problema, que só por milagrosa excepção não afecta (ou vai afectar) também os hospitais portugueses. As faltas abrangem diversos medicamentos, sejam de marca ou genéricos, mas também os respectivos princípios activos, maioritariamente provenientes da China e da Índia, onde a sua produção parece estar também em risco, devido ao aumento das encomendas que lhes têm chegado.
Não sei se isto chega para calar os críticos. Provavelmente não. Mas fica uma tentativa de explicação…

« Nous serons bientôt à court de médicaments essentiels » contre le coronavirus, préviennent les plus grands établissements hospitaliers d’Europe dans une lettre à leurs gouvernements.

LEMONDE.FR
« Nous serons bientôt à court de médicaments essentiels » contre le coronavirus, préviennent les plus grands établissements hospitaliers d’Europe dans une lettre à leurs gouvernements.