ANGOCHE – OS FANTASMAS DO IMPÉRIO

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ANGOCHE – OS FANTASMAS DO IMPÉRIO
Nacala, 23 de abril de 1971. Um navio da Marinha mercante portuguesa parte desse porto moçambicano com destino a Porto Amélia (hoje, Pemba). A bordo leva 24 almas, bem como um importante carregamento de material de guerra destinado ao Exército português no Ultramar. Na madrugada seguinte, um petroleiro encontra esse navio, de seu nome Angoche, à deriva, incendiado e sem ninguém a bordo, como se de um navio-fantasma se tratasse. De imediato, a PIDE/DGS abre um inquérito. As teorias para o que aconteceu surgem em catadupa. Não faltam presumíveis culpados a quem apontar o dedo, mas não há provas. Para adensar o mistério, na noite do desaparecimento do Angoche, uma portuguesa que trabalhava num cabaré da cidade da Beira e é tida como amante de um oficial da Marinha, cai de um edifício. Suicídio ou assassinato, as circunstâncias da sua morte nunca são verdadeiramente esclarecidas…
Depois do 25 de Abril, os relatórios da PIDE/DGS desaparecem. A carcaça do navio, ancorado no porto de Lourenço Marques, acaba por ser afundada. Se testemunhas houve, não falam. Estes são os factos. A partir deles, Carlos Vale Ferraz constrói um romance puramente ficcional, embora essencial e certeiro, sobre moralidade e heroísmo.
« Angoche – Fantasmas do Império é um romance. É um romance porque só a ficção me permite exprimir o que julgo saber sobre os homens que querem ser heróis e sobre os Estados que utilizam esses homens dispostos a tudo para os seus fins. É uma ficção sobre as taras do poder, como tantas outras obras da literatura ao longo dos séculos, da Odisseia de Homero a Hamlet de Shakespeare, do Coração das Trevas de Conrad a Uma Verdade Incómoda de Le Carré.»
Carlos Vale Ferraz
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