açores a incultura da cultura

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A última peça do Telejornal de hoje, da RTP Açores, é a prova clara da forma como a Cultura, designada por Assuntos Culturais pelo atual Governo, na nossa Região, é gerida.
Este é o testemunho da Associação de Juventude de Violas da Terra, tão propalada como um ex-libris dos Açores, que dá conta das consequências da inoperância da Secretaria e da Direção Regional dos Assuntos Culturais. O Festival Violas do Atlântico agendado para julho foi adiado para setembro, sem a certeza da sua realização. Qual a razão para tal? Estamos em junho e os resultados das candidaturas apresentadas no ano de 2022 ainda não são conhecidos.
Isto é o estado atual da Cultura, nos Açores: cortes brutais nos orçamentos e atrasos sistemáticos nos pagamentos e nos resultados das candidaturas.
As e os Agentes Culturais não têm espaço de manobra para planearem, planificarem os seus projetos, manterem um grupo de trabalho, para além de, muitas vezes, mendigarem para produzirem Cultura.
A DRAC tem sido fértil em insuflar egos pessoais e publicar matéria relativa à tauromaquia.
Os imperadores romanos quando confrontados com problemas na gestão do Império Romano eram ágeis e céleres em colocar de pé atos violentos, em que homens/animais selvagens ou homem/homem lutavam até morrer, enquanto o povo aplaudia e se esquecia da realidade difícil que atravessava.
Nos Açores, também, é pão e circo! A Cultura e uma população culta são uma ameaça.
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