A vida no centro da cidade de Ponta Delgada! O INFERNO DOS DROGADOS ainda não é Detroit mas…

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A quem possa interessar…
A vida no centro da cidade de Ponta Delgada!
Gostaria de vos convidar a circular em horas diferentes do dia e da noite, a pé, na Rua Coronel Miranda, em São José, Ponta Delgada, para que possam ver os grupos de toxicodependentes que se encostam, sentam e deitam nas entradas das portas e das garagens dos moradores, a consumir substâncias com odores desagradabilíssimos e que, depois de o fazerem, se vão embora, deixando não só os utensílios e pontas de agulhas ensanguentadas, mas também resíduos e fezes para os residentes limparem, caso desejem viver em condições mínimas de higiene.
Gostaria de vos convidar a circular nas horas de enviar as crianças a pé para a escola e de as receber depois da escola, para que possam ver que a primeira imagem que têm quando saem e chegam a casa é a de grupos de toxicodependentes a consumir substâncias, na entrada da sua casa, no lado de cima, no lado de baixo ou em frente. Escola essa que fica apenas a menos de 1 km de distância, mas, que por isso, têm que ir de carro, não podendo desenvolver a sua autonomia e responsabilidade.
Gostaria de vos convidar a circular em diferentes horas do dia, a pé, para que possam ver como os idosos desta artéria do centro histórico de Ponta Delgada estão condicionados a fazer a sua rotina, com receio de serem assaltados ou agredidos.
Gostaria de vos convidar a circular durante a noite, a pé, na mesma rua, para perceber que o ruído que estes grupos de toxicodependentes fazem acordam os moradores, porque uma vez mais, sentam-se e deitam-se nas entradas das suas casas.
Gostaria de vos convidar a circular na referida rua, antes da hora da recolha dos resíduos, para que possam ver essas pessoas a romper os sacos dos resíduos dos moradores e deixarem-nos espalhados no chão, à frente das suas casas.
Gostaria de informar que nesta rua há inúmeros alojamentos locais, repletos de turistas o ano todo. Nos seus rostos, também se vê a insegurança, o receio, a apreensão.
Gostaria de informar que têm sido inúmeros os pedidos de ajuda à PSP, que se dirige ao local, pedindo a estas pessoas para saírem. Mas não chega, pois acabam por voltar.
Aqui, vive-se um lado da cidade que ninguém deseja ver, nem viver, mas que é também o cartaz da cidade.
Sim, porque a cidade também fica aqui…
Gostaria de pedir ajuda, a quem de direito, através da análise desta situação, apresentando uma solução permanente aos moradores, desde o mais pequeno ao mais idoso, para que possam viver em segurança e com condições de higiene, para que possam voltar a desfrutar da vida no centro da cidade.
Gostaria de perguntar se gostariam de viver assim…
Gostaria de perguntar se gostariam que a vossa família vivesse assim…
Obrigado.
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Margarida Veiga

André Silveiraa, não consegues partilhar com o presidente do GRA?
E ele também devia ter acesso ao grupo de Facebook dos moradores do Paim, para perceber que o sentimento de insegurança é real…

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