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O Cravinho trapalhão deve sair rapidamente do Governo
João Gomes Cravinho revelou-se, afinal, o pior ministro do actual Governo. Quem diria?
Após umas eleições autárquicas que não decorreram tão bem quanto o PS desejava, o ministro Cravinho arranjou uma tremenda trapalhada, ao querer afastar o chefe do Estado Maior da Armada, à revelia do Presidente da República, que, segundo a Constituição, é por inerência o comandante supremo das Forças Armadas. Apanhado de surpresa, pois não foi previamente avisado pelo Governo, Marcelo Rebelo de Sousa – e muito bem! – não perdeu tempo a desautorizar o inefável governante responsável pela Defesa Nacional, dando-lhe publicamente uma “coça” verbal de que não há memória em Portugal.
João Gomes Cravinho, a partir de agora, perdeu a consideração institucional das Forças Armadas, pelo que não tem condições para se manter no cargo. Deve, pois, demitir-se ou ser demitido. E rapidamente, em nome do respeito que as Forças Armadas merecem, como um dos pilares fundamentais do regime democrático.
O ministro da Defesa Nacional queria afastar o chefe da Armada, numa ação plena de equívocos, como muito bem explicou o Presidente, mas quem deve sair é o próprio ministro, que se apresenta, inesperadamente, como um factor de desestabilização do Governo, das Forças Armadas e do funcionamento da democracia.
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