a tradição da apanha do porco

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Tenho visto este comunicado a circular nas redes sociais e na minha opinião alguns dos comentários negativos e ofensivos não ajudam a mudar nada.
A vida é uma evolução e acho que todos devemos saber evoluir, a única frase que me chamou a atenção neste comunicado foi:
“É por estas e mais outras coisas, que as nossas festas vão morrendo”.
As festas, as tradições, os impérios entre muitas outras coisas não vão “morrendo” por causa destes pequenos detalhes mas sim por razões muito piores infelizmente…!
E na minha opinião para estes senhores mordomos no sentido de continuarem as suas festas e poderem preservar a tradição e o espírito festivo, podem o fazer mas sem causar sofrimento a animais, respeitando os avanços na consciência social e legal sobre o bem-estar animal.
Não esquecendo que hoje em dia existe proteção aos animais numa sociedade evoluída.
Muitos dos chamados “Jogos tradicionais com animais” como o do Porco a correr numa festa foram criados em épocas em que o entretenimento e a relação com os animais era muito diferente da que temos hoje.
Hoje temos meios de recriar o simbolismo e a diversão, sem causar sofrimento.
E na tentativa de ajudar a evoluir um pouco a mentalidade de quem escreveu este COMUNICADO e outros posso lhes ajudar e mostrar que podem continuar as tradições apenas alterando pequenos detalhes que certamente não vão “matar” as tradições isso posso lhes garantir.
O jogo da apanha do porco foi inventado e se não querem acabar uma tradição que a meu ver o mais importante é o império e a sua festa não é a “Apanha do Porco” por si só.
Não custa nada algumas cabecinhas pensadores se sentarem e pensarem que existem sim coisas que devem ser mudadas que devem evoluir com os tempos e neste sentido posso deixar-vos alguns exemplos para pensarem se vale apena mudar.
JOGO “APANHA DO PORCO” exemplo:
Podem substituir o porco real por um boneco de porco em borracha, revestido com algo escorregadio (ex: sabão). Pode ser “Libertado” num espaço delimitado e escorregadio, e os participantes devem conseguir o apanhar.
É muito engraçado e não provoca sofrimento a nenhum animal real e faz com que tenham mais participantes porque sabemos que alguns não jogam com os porcos verdadeiros por medo do animal.
“LANÇA AO PORCO” Exemplo:
Um jogo de pontaria com um alvo em forma de porco. Pode envolver bolas ou argolas para acertar, e quem ganhar leva um prémio simbólico.
Reflexão cultural: Uma tradição com evolução
Substituir o animal não apaga a tradição enriquece-a, mostrando que a comunidade é viva, consciente e criativa.
Viva ao Espirito Santo.
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