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Luciano Melo is with Patrícia Machado.
COVID-19 e a discrepância entre taxa de mortalidade e casos positivos.
Os números revelados pela DGS, que divulgo e “trato” diariamente”, são incompatíveis com a taxa de mortalidade que inúmeras vezes é referida. Na CI desta manhã, a Dra. Graça Freitas voltou a dizer que a taxa de letalidade era de “1% … 1,1%” (sic). Para quem não ouviu, pode ver na TVI às 20h17, hora de Lisboa, no “Jornal das 8” esta mesma declaração.
Ora bem, considerando que o número de mortos, segundo a própria enfatizou, é automático no sistema, não sendo “manipulável”, como é que se explica que, com 60 mortos e 3.544 infectados, a taxa não seja de 1,69% (60/3544*100) em vez dos 1/1,1% apregoados.
Cara Senhora Directora Geral da Saúde, o seu denominador está correcto? E o que nos faculta? É que para a taxa ser de 1% o número de infectados terá de ascender a 6.000 casos confirmados (60/0,01) e não aos 3.544 reportados.
Patrícia Machado, podes colocar esta questão na tua próxima ida à CI da DGS ou solicitar a alguém da redacção da RTP que o faça? É que a bota não bate com a perdigota!
