A questão dos animais

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Nas vésperas do Dia de Acção de Graças de 2014, a senhorita Rachel Boerner, modelo ou aspirante a sê-lo, entrou num avião com um animal de estimação. O avião pertencia à companhia US Airways e saía do aeroporto de Hartford, no Connecticut, e o animal de estimação chamava-se Hobey e era um porco macho, já grandote, com 36 quilos. As coisas complicaram-se quando a aeronave se preparava para descolar: assustado com o barulho dos motores ou por outra razão, o porco desatou a gritar como se o matassem, “três vezes mais alto do que uma criança”, descreveria mais tarde um passageiro aturdido. Não contente, Hobey, o porco, pôs-se a defecar abundantemente no chão alcatifado (e no assento). Com falinhas mansas, a dona ainda tentou levá-lo às boas até à casa de banho da aeronave, como se fosse um menino, mas o bicho torceu o rabo, recalcitrou, guinchou, defecou mais um pouco e, ao fim de dez minutos de berreiro e chiqueiro, o comandante e as hospedeiras acharam por bem evacuar dali para fora a senhorita Boerner e o porco do seu porco.

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