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Os estudos sobre a imprensa jornalística colonial portuguesa são escassos. Com este artigo propõe-se um contributo para a caracterização da imprensa diária de Angola, em vésperas da guerra colonial, traça-se um perfil dos quatro jornais que se publicavam em 1960 e procuram-se nas opções jornalísticas padrões e singularidades no seu posicionamento editorial – um exercício importante num regime autoritário, sem liberdade de imprensa. Uma das conclusões aponta para a ausência de sinais de luso-tropicalismo. (…)
[artigo de João Manuel Rocha, na revista Ler História de julho de 2019]
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Já sopravam os ventos de mudança em África, embora Portugal vivesse em negação quanto ao futuro das suas “províncias ultramarinas”, então…