o ataque descabelado, injusto e despropositado da Folha8 de Angola à AICL

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por acharmos pertinente anexo a esta o protesto da associada Brites Araújo a propósito da Folha8 de Angola

as nossas respostas e protestos não foram publicados pelo jornal e aqui os transcrevo mais abaixo

——– Forwarded Message ——–
Subject: Fwd: Notícia sobre o
Date: Mon, 27 Mar 2017 19:05:10 +0000
From: Brites Araujo To: chrys d gmail

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Brites Araujo Data: 27 de março de 2017 às 19:04
Assunto: Notícia sobre o
Para: kuibao@hotmail.com

Caro senhor,
Tomei conhecimento de uma notícia por vós publicada, a 24 do corrente, a propósito do XXVIII Colóquio Internacional da Lusofonia, que decorrerá em Belmonte, Portugal, entre os dias 6 e 9 de Abril próximo.

Na qualidade de sócia da AICL (Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia) e de participante em várias edições dos ditos Colóquios, venho expressar o meu protesto e estranheza pela forma leviana com que o articulista tratou o assunto.

Sob o título “Estão a matar a Lusofonia”, o autor não só veiculou informação absolutamente incorreta, como demonstrou não se ter informado devidamente antes de redigir o dito artigo.

Assim, permita-me que esclareça o seguinte:

1º – Este não é o primeiro colóquio que a AICL leva ao interior de Portugal. Para vossa informação, várias cidades e vilas do interior português já receberam edições dos Colóquios Internacionais da Lusofonia (a título de exemplo, nomearei apenas algumas: Seia, Montalegre, Fundão, Guarda, Bragança), o mesmo acontecendo com ilhas tão pequenas como Sta. Maria e Graciosa, nos Açores, tendo esta última contado com a presença do Prémio Nobel da Paz, D. Carlos Ximenes Belo;

2º – Não é verdade que Angola e Moçambique tenham vindo a ser excluídos destes colóquios. Pelo contrário, há muitos anos que a Direção da AICL vem envidando esforços no sentido de haver representação de todos os países africanos de língua oficial portuguesa, incluindo, como é óbvio, Angola e Moçambique. No entanto, sendo estes colóquios autossustentados financeiramente (subsistem apenas com as quotas dos seus associados e com os respetivos valores de inscrição em cada um dos colóquios), as despesas com deslocação, alimentação e alojamento são inteiramente assumidas por cada participante individualmente (ou através de apoio institucional conseguido também a nível individual). Ou seja, nós, os sócios, os que temos amor à Lusofonia, PAGAMOS para que estes encontros sejam possíveis.
O facto de nunca termos tido representação de Angola, deixo-o ao vosso juízo e interpretação.

3º – Os apoios concedidos pela SATA, Governo Regional dos Açores e autarquias em cujo município se realiza o colóquio traduz-se na disponibilidade de meios logísticos, de transporte e de pessoal. Particularizando: a SATA oferece descontos num número limitado de bilhetes, para quem se desloca entre as ilhas e o continente, ou a totalidade do bilhete, no mesmo percurso, ao autor convidado/homenageado (que, se vier, por exemplo, de Timor, terá de se deslocar por meios próprios até ao continente português); as autarquias disponibilizam, normalmente, o recinto para a realização do colóquio, transporte de e para o hotel, funcionários camarários para esses serviços e, normalmente, um passeio aos pontos de interesse turístico e cultural do conselho; o apoio do Governo Regional dos Açores, quando acontece, traduz-se na oferta de material de informação/promoção das ilhas e, eventualmente, se o colóquio se realize no arquipélago, contribui com um pequeno subsídio para apoio à deslocação do autor convidado/homenageado.

Como vê, caro senhor, não assiste qualquer razão ao autor do artigo, cujo arrazoado de incorreções e a indignação resultam incongruentes, deixando no ar a ideia de que lhe apeteceu, num impulso descontrolado, dizer uma série de asneiras.

Com os melhores cumprimentos e sempre ao dispor

Brites Araújo

A QUEM DESCONHECE A AICL: ESCUSAM DE TENTAR COMENTAR AQUI OU EM MENSAGEM PRIVADA, SEM LEREM OS NOSSOS ESTATUTOS, O NOSSO HISTORIAL, AS ATAS E CONCLUSÕES E OS DETALHES DE CADA UM DOS 26 COLÓQUIOS JÁ EFETUADOS

esta notícia injusta mereceu a seguinte resposta
SÓ QUEM NÃO SABE OU NÃO SE INFORMOU PODERÁ ESCREVER O QUE ACIMA ESTÁ ESCRITO. a academia angolana fará parte dos colóquios a partir do 28º em outubro na ilha de santa maria açores…todos os anos desde 2002 se fizeram tentativas de trazer angolanos a estes eventos que não são subsidiados e por isso são autossuficientes… não podemos pagar viagens ou estadias… mas tivemos já presenças regulares de Cabo verde, Moçambique, Índia, Malaca, Macau, etc…bastava ler o nosso historial em www.lusofonias.net. Nem o governo angolano nem algumas das instituições contactadas alguma vez quiseram fazer-se representar à exceção de um jornalista que não foi autorizado a deslocar-se…
POSTERIORMENTE REMETI O NOSSO HISTORIAL COMO SUGERIDO PELO PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL DA AICL, FRANCISCO MADRUGA