antiguidade das pirâmides da Madalena do Pico,

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Os dados da pesquisa
NOTA
de imprensa:
Informa-se que será realizada uma apresentação pública internacional sobre os resultados de uma Datação absoluta que confirma a antiguidade das pirâmides da Madalena do Pico, Açores
A APIA – Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica, através do seu Presidente o Arqueólogo Nuno Ribeiro, vem informar que estará presente nos próximos dias, no congresso internacional “9th Symposium of the Hellenic Society for Archaeometry (HSA) of the Hellenic Society for Archaeometry (HSA) Patras” na Grécia.
Os resultados da datação serão agora apresentados publicamente e correspondem ao Século X d. C.
A apresentação terá o tema:
“P6. Atlantic Crossroads: First C 14 Results from Pico Island and Their Implications for Pre-Colonial Settlement of the Azores. D. Görlitz, N. Ribeiro.”
O fragmento de carvão agora datado foi proveniente da única intervenção arqueológica realizada nas pirâmides da Madalena na Ilha do Pico, apoiadas pela Câmara Municipal da Madalena. (Açores)
Já antes provenientes da mesma escavação arqueológica, tinham sido datados carvões que datavam os períodos de 1450-1500 e 1700 d. C.
A intervenção arqueológica foi realizada em 2013 por uma equipa da APIA ( Nuno Ribeiro, Anabela Joaquinito, Fernando Pimenta) e do investigador Americano Romeo Hristov, em colaboração com outros investigadores da Universidade dos Açores (Félix Rodrigues); Antonieta Costa e outros de Portugal.
As sondagens foram desenvolvidas no interior de uma estrutura piramidal de degraus já violada, formada por muitas toneladas de blocos de basalto, alguns pesando mais de uma tonelada. No interior desta estrutura piramidal encontra-se um corredor de acesso a uma câmara quase quadrada, esta estrutura com planta uterina, subterrânea tem cerca de 5 metros de comprimento da entrada até ao fim. Foram recolhidos durante os trabalhos no corredor do monumento e na câmara, ossos, pontas de seta em metal, anzóis de metal, indústria lítica, fauna malacológica, espinhas de peixe, e uma grande quantidade de restos de fogueiras quase exclusivamente na câmara, ou seja na parte mais afastada da porta do monumento, indiciando que o local terá tido uma longa ocupação e que terá certamente mais de 1000 anos, confirmando a análise estilística que se fez aos materiais ali recolhidos.
A datação agora obtida resulta de um carvão recolhido numa das partes mais profundas da câmara que tem quase um metro de potência arqueológica.
Refira-se que esta estrutura piramidal se encontra próximo de uma outra com quase 13 metros de altura equivalendo a um prédio de mais de 3 andares ( foto da imagem).
Existindo na área mais de 80 estruturas piramidais, estando arrumadas na paisagem com duas orientações predominantes, sendo a principal a orientação Nascente/poente.
Esta segunda datação só foi possível com o apoio financeiro e Institucional do projecto de investigação internacional ABORA, sob a coordenação do arqueólogo Alemão Dominique Görlitz. A datação foi efectuada num laboratório da Universidade de Kiel na Alemanha.@destacar
 

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