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Compositor Diogo da Costa Ferreira distinguido no Prémio Musa
Lisboa, 10 nov 2023 (Lusa) – A composição musical “Há que ser rio”, de Diogo da Costa Ferreira, foi distinguida no Prémio Musa do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa (MPMP), este ano dedicado à escritora Natália Correia, anunciou hoje esta entidade.
A obra “Há que ser rio” foi escolhida entre seis candidaturas analisadas por um júri constituído pela soprano Raquel Camarinha e os compositores Angela da Ponte e Rui Penha, indica o comunicado do MPMP enviado à agência Lusa.
O júri “entendeu por unanimidade” atribuir “uma menção honrosa à candidatura ‘Há que ser rio’”, entre as obras apresentadas a concurso. A obra premiada vai ser gravada num álbum digital.
Esta edição do Prémio Musa foi dedicada a Natália Correia (1923-1993), no âmbito da celebração do centenário do nascimento da escritora. Tomando como ponto de partida a sua obra literária, era assim “obrigatório utilizar palavras da autora” nas obras a concurso, “dando-se, todavia, total liberdade” aos compositores concorrentes.
Diogo da Costa Ferreira, compositor, escritor, professor, investigador, licenciou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Frequentou o mestrado em Estética e Estudos Artísticos e o mestrado em Filosofia, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, assim como o Programa Avançado em Gestão do Património Cultural na Católica Business School.
Em 2021, venceu o Prémio Internacional de Composição para os Seis Órgãos de Mafra e o Prémio Jovens Criadores (Música), atribuído pelo Centro Nacional de Cultura.
Costa Ferreira é autor das óperas “Multidão” (2018), “Esta Ítaca que não encontro” (2020) e “Paramos ou morremos” (2021), já estreadas.
O Prémio Musa foi criado com o objetivo de “fomentar a excelência musical da composição contemporânea de tradição erudita ocidental e de, nesse contexto, promover a língua portuguesa como veículo expressivo através da premiação de obras inéditas”.
Nas edições anteriores conquistaram o prémio os compositores Hugo Ribeiro, com peças corais a partir da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen (2019), Miguel Resende Bastos, com “Pierrot”, para recitação e ensemble a partir de Ruben A. (2020), e Samuel Gapp, com uma composição para vozes faladas e quinteto de instrumentos sobre textos de José Saramago (2022).
Nas edições anteriores, foram também distinguidos com menções honrosas os compositores Miguel Jesus (2019), Tiago Quintas (2021), Bárbara Sanchez Silva e João Ricardo (2022).
NL // MAG
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