2 livros açorianos na biblioteca de Alexandria

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biblioteca de Alexandria

 

NOTA INFORMATIVA

A célebre biblioteca de Alexandria, na capital do Egito, uma moderníssima estrutura cultural reconstruída junto da que foi derrubada por um terrível terramoto na antiguidade, selecionou 2 obras açorianas para integrarem as suas célebres coleções.

Uma obra é da autoria de Victor Hugo Forjaz & Zilda T. Melo França, professores eméritos da Universidade dos Açores e foi patrocinado pela Direção Regional da Ciência do Governo Açores, pela Universidade de .Aveiro Unidade de Investigação Geobiotec e pelo Município da Lagoa, Açores.

O livro tem 100 pp e é bilingue com capa rija, sendo as artes gráficas da empresa Nova Gráfica (Ponta Delgada). A ele se associa uma Memória de 650 paginas editada pela Secretária do Ambiente Ana Paula Marques, do governo de Carlos César.

A edição um bom resumo do Vulcão dos Capelinhos e é dedicado á geógrafa e Vulcanóloga Professora Doutora Raquel Soeiro de Brito, primeiro cientista a desembarcar em Capelinhos, plenamente ativo e fervente.

O livro insere textos do Prof. Frederico Machado. Publica ainda mapas dos profs.

  1. Machado e Victor Forjaz. As rochas emitidas por Capelinhos são estudadas pela Prof. Zilda França. Na parte gráfica, além da empresa impressora Nova Gráfica, participaram

Luís M. Almeida e Nuno D. Pereira, do Observatório Vulcanológico — OVGA.

Editam-se fotos inéditas da US Air Force, durante 40 anos arquivadas como classificadas e retidas pelo governo dos Estados Unidos.

O livro de menor formato foi redigido para um público generalista. Contem belas fotos da época (1957-58) e algumas são coloridas, realizadas pelo Major Leslie. Este oficial da US Air Force conseguiu desclassificá-las. E deslocou se de propósito a S. Miguel a fim de as oferecer ao agora Professor Victor Hugo Forjaz, Catedrático Jubilado de Vulcanologia de Engenharia.

Em setembro de 1957, o major Leslie encontrava se na Base das Lajes em lua-de-mel. O Coronel segundo comandante norte-americano foi buscá-lo na manhã dia

27 de setembro de 1957 e mandou-o pilotar um avião que fotografou Capelinhos durante meses.

Essa reportagem fotográfica e fílmica esteve resguardada 50 anos. Só agora se encontra a público no Observatório Vulcanológico, na Lagoa.

Capelinhos foi o vulcão submarino mais conhecido do mundo graças aos trabalhos de Frederico Machado , Matos Nascimento e Ferreira Diniz . Tomás Pacheco realizou também fantásticas expedições no teatro eruptivo.

Capelinhos, diz o cientista Victor Forjaz, foi o único vulcão submarino do mundo a ser vigiado 24/24 h. Em maio de 1957 mudou de estilo, passando de vulcão submarino a terrestre. Foi assim um fenómeno da natureza que reproduziu o crescimento de grandes áreas das ilhas açorianas. Ficou na história da Ciência mundial. A seleção da Biblioteca de Alexandria consagra-o!

Embora existam poucos exemplares, a obra pode ser adquirida via email

casadosvulcoes@gmail.com —– –