passadiços que esquecem as pessoas

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Fiz, este fim-de-semana, os passadiços do Tejo, que começam no Parque Tejo e vão até Vila Franca de Xira. Fiz 8 km entre Lisboa e Póvoa de Santa Iria. A vista é soberba e a ideia genial, mas:
1 – Não há sombras, não há árvores, não há nada…Em dias quentes, é simplesmente horrível e impossível para pessoas com bebés ou pessoas idosas;
2 – Não há uma casa de banho ou solução para o efeito;
3 – Não há um caixote do lixo;
4 – Não há um posto de água ou solução para o efeito;
5 – Não se pensou na compatibilização harmoniosa do trânsito de bicicletas, trotinetes ou patins com as pessoas. É perigiso, sobretudo porque há sempre quem faça dos passadiços uma pista de competição.
A mim espanta-me como é que se pensa num passadiço com muitos quilómetros, em zona urbana, ou seja, com procura de milahres de pessoas, e não se pensa no elementar: ir à casa de banho ou beber água.
P.s. Infelizmente, tudo isto parece em conformidade com estes tempos… Há 30 anos, o espaço público tinha água gratuita, árvores e casas de banho. Agora, já nem bancos de jardim há, como revela o exemplo da Paiva Couceiro. É triste quando se perde o povo como prioridade primeira das escolhas…
Pode ser uma imagem de horizonte e oceano
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Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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