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CUBA – UMA QUESTÃO DE DECÊNCIA
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Não é uma questão de direita ou de esquerda, mas de decência
Não parece inteligente o pedido feito pela oposição cubana em Miami para uma intervenção “humanitária” dos EUA em Cuba, pois tal só reforça a ideia de que tal oposição vive do patrocínio de Washington e, logo, só oferece razões para a sobrevivência de um regime que subsiste graças ao instinto patriótico da população. Não é mantendo um bloqueio que recobre 5000 produtos e serviços – incluindo a proibição de ventiladores, antibióticos e fármacos anti-cancerígenos – que os EUA podem influenciar quaisquer reformas e mudanças na ilha das Caraíbas. Neste particular, não interessa que se seja de esquerda ou de direita para considerar aquele bloqueio algo que revolve a consciência de qualquer pessoa minimamente estruturada, a reedição da prática medieval de assédio a cidades, deixando-as morrer à fome.
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- António Lamas OliveiraDomingo, 11 de Julho, houve manifestações de descontentamento na ilha. Elas foram cuidadosamente articuladas pela sra. Rosa Maria Payá, que é dona de uma ONG com sede em Miami financiada pelo governo estado-unidense. Trata-se da Fundación para la Democracia Panamericana ( FDP ) que organizou, pagou e preparou o material gráfico (o cartaz “Cuba decide”) presente em todas as manifestações do dia 11. A FDP quiz aproveitar pico da pandemia (que em Cuba foi posterior ao de outros países) a fim de avançar a sua agenda. A berraria dos media neoliberais procurou agigantar estas manifestações encenadas. Convém por isso estabelecer as suas verdadeiras proporções: elas foram em apenas 12 lugares de Cuba, com não mais 100 a 500 pessoas em cada um deles.
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