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Autoridade efectiva, precisa-se!
O coronavírus continua a fazer o seu caminho nos Açores, principalmente numa determinada localidade da ilha de São Miguel.
Se os infectados fossem obrigados – obrigados, repito! – a ficar resguardados em local diferente do da habitação, portanto longe da família e da comunidade em geral, nada disso aconteceria. Mas vêm logo uns iluminados dizer que não pode ser, que a Constituição não permite, que ficam em causa os direitos individuais/humanos e mais uma série de tretas. Pelos vistos, assim é melhor!
Quando a saúde pública e o bem-estar colectivo, valores supremos inscritos na Constituição, são colocados de lado, em nome do “faz de conta”, da hipocrisia e da irresponsabilidade, o resultado, por sinal muito triste, é o que vemos.
O que falta no combate à pandemia não é autoritarismo bacoco, é autoridade efectiva. O Estado de Direito Democrático, em que vivemos e todos defendemos, carece para o seu bom funcionamento de autoridade efectiva, em benefício de todos, contra vaidades e protagonismos pessoais.
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