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Pedro Tradewind Salgueiro to COVID-19 Açores
Entrega da vacina para a Covid-19 vai exigir 8.000 aviões Jumbo…
A IATA diz estar a trabalhar com as companhias aéreas, aeroportos, organismos de saúde e empresas farmacêuticas com vista a traçar um plano de transporte aéreo das vacinas.
Fazer chegar a vacina para o Covid-19 à população mundial promete ser o maior desafio de sempre para a aviação mundial. O setor estima que sejam necessários o equivalente a oito mil aviões Jumbo para conseguir entregar uma única dose a 7,8 mil milhões de pessoas, revela o The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).
Os cálculos são da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) que alertou para as severas limitações de capacidade que podem prejudicar os esforços para lançar rapidamente uma vacina por todo o mundo. A aviação internacional diz que está a trabalhar com as companhias aéreas, aeroportos, organismos de saúde e empresas farmacêuticas para traçar um plano de transporte aéreo das vacinas.
“A entrega segura das vacinas Covid-19 será a missão do século para a indústria global de carga aérea. Mas isso não acontecerá sem um planeamento prévio cuidadoso. E a hora para isso é agora. Instamos os governos a assumirem a liderança no fomentar da cooperação em toda a cadeia logística para que as instalações, as exigências de segurança e os processos de fronteiriços estejam prontos para a tarefa gigantesca e complexa que temos pela frente, disse o CEO da IATA, Alexandre de Juniac.
O responsável da IATA alertou ainda que apesar de fornecer apenas uma única dose da vacina a 7,8 mil milhões de pessoas enchesse 8.000 aviões de carga Boeing 747, qualquer vacina pode exigir várias doses. As vacinas também devem ser armazenadas a uma determinada temperatura, o que significa que nem todos os planos são adequados.
As vacinas podem ser enviadas por via terrestre, especialmente em economias desenvolvidas com capacidade de produção local, mas terão que ser enviadas para outros países por via aérea. A IATA alertou que, com a acentuada queda no tráfego de passageiros, as companhias aéreas reduziram as suas frotas e colocaram muitas aeronaves nos respetivos armazenamentos.
ECO