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“O antigo ministro considera que um dos desafios que se colocam hoje às crianças que chegam à escola é o de conseguir orientá-las a utilizar corretamente a muita informação que já possuem, transformando-a em conhecimento.
O orador lembrou que “éramos o país da Europa que visitávamos menos os museus e que íamos a espetáculos culturais, e agora fomos o terceiro de toda a europa a ter o maior número de atividade de envolvimento concreto de cidadania ativa em torno de todo o património cultural”. “Isto porque transformámos as escolas e bibliotecas escolares em centros de recursos, pontos de encontro, como placas giratórias, onde aprender é simultaneamente dialogar”, explicou.
Questionado sobre o papel da escola nesta era digital, Guilherme d’Oliveira Martins disse que vai ser a instituição que “mais rapidamente vai ter que se adaptar porque os desafios estão a mudar”.
“Estaremos nós em condições de responder ao desafio de termos um envelhecimento maior?”, questionou o responsável.”
- Bé Simões Ferreira venho aqui meter o bedelho para lembrar uma frase “é o capitalismo, estúpidos” e relembrar o seu postal anterior (da senhora no PD e na forma com que foi tratada por um escravo que ele também é tratado como escravo e nem tempo tem de ir a uma biblioteca ou ao teatro, por exemplo). Somos o país que nem 1% dá para a Cultura. Somos o país que tem 650 de ordenado mínimo(a Espanha já subiu para 950). Somos o país do emigrante bem como do imigrante. Somos o país da gentrificação, do co-living, do couch -sharing, do daddy-sharing e esses inglesismos todos. Porquê? Porque não há investimento. Nem na educação, nem na cultura, nem nos Portugueses. Se há talento? Não tenho a menor dúvida, basta ver do que somos capazes de cozinhar sem matéria prima dentro do país e fora. “A capacidade de aprendizagem distingue uma sociedade” quando nela se investe a sério. Quando sobram furos no cinto não se pode ir ao teatro ou comprar livros. Quando houver acesso verdadeiramente democrático à cultura então falaremos outra aprendizagem. Estas palavras são para o ministro, claro,não para si -. Foi um desabafo,Maria Jose–