o timorense continua no pântano

Joao Paulo Esperanca shared a memory.

Escrevi isto em 2006 (quando a situação socioeconómica era diferente) e mantenho a ideia geral, mas, ainda que compreenda a tentação do vendedor de aumentar o preço quando o cliente é um malai, também sei que é uma péssima estratégia de marketing. Fazer o cliente sentir que foi enganado não é maneira de gerir um negócio.

«o timorense continua no pântano

Esta foto foi publicada no blogue Abrupto, de Pacheco Pereira, tal como o texto que então enviei:

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Escrevi isto em 2006 (quando a situação socioeconómica era diferente) e mantenho a ideia geral, mas, ainda que compreenda a tentação do vendedor de aumentar o preço quando o cliente é um malai, também sei que é uma péssima estratégia de marketing. Fazer o cliente sentir que foi enganado não é maneira de gerir um negócio.

«o timorense continua no pântano

Esta foto foi publicada no blogue Abrupto, de Pacheco Pereira, tal como o texto que então enviei:

Metido no pântano até aos sovacos, este homem todos os dias apanha “canco” (uma planta que vive na água estagnada com a qual se faz salada) aqui em Caicóli, Díli. Depois vai vendê-lo no mercado aos molhinhos a cinco centavos (5 cêntimos de dólar) cada um. Se aparecer um comprador malai (estrangeiro) o homem poderá tentar vender o mesmo molhinho por 25 centavos (uma moeda de ¼ de dólar), o que motivará protestos indignados do malai. Mais tarde, sentado no ar condicionado do bar do Hotel Timor, enquanto bebe um chá que custa 2 dólares, o mesmo malai comentará com os colegas como os timorenses são “uns trafulhas que querem é enganar os malais”. Entretanto, o timorense continua no pântano.»

Esta foto foi publicada no blogue Abrupto, de Pacheco Pereira, tal como o texto que então enviei: Metido no pântano até aos sovacos, este homem todos os dias apanha “canco” (uma planta que vive na água estagnada com a qual se faz salada) aqui em Caicóli, Díli. Depois vai vendê-lo no mercado aos molh…

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Esta foto foi publicada no blogue Abrupto, de Pacheco Pereira, tal como o texto que então enviei: Metido no pântano até aos sovacos, este homem todos os dias apanha “canco” (uma planta que vive na água estagnada com a qual se faz salada) aqui em Caicóli, Díli. Depois vai vendê-lo no mercado aos molh…