Mês: Fevereiro 2022

  • PIN PAN PUM pan…

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    May be an image of tree and text that says "AÇORES"
    Membros da Comissão Política Nacional do PAN renunciam ao cargo
    Dirigentes abandonam assento na Comissão Política Nacional alegando total asfixia democrática interna;
    Sem a realização de um Congresso, os Estatutos não podem ser ratificados e ficam de fora, sem direito a voto, metade dos dirigentes da Direcção Nacional;
    A representatividade interna do partido está em risco após aumento de poder ao órgão executivo;
    As Regiões Autónomas ficam impedidas de terem Estatutos próprios;
    A saída dos vários membros da Comissão Política Nacional ocorreu após a realização de reunião deste órgão no sábado, 05 de fevereiro, que teve como principal objetivo a análise da pesada derrota do resultado eleitoral das eleições legislativas.
    Entre os comissários demissionários encontram-se o porta voz regional e Deputado à Assembleia da Região Autónoma dos Açores, Pedro Neves; o porta voz regional e cabeça de lista pela Região Autónoma da Madeira, Joaquim de Sousa; o ainda deputado à Assembleia da República e membro da Comissão Distrital de Lisboa Nelson Silva e vários representantes e membros de comissões distritais e regionais entre os quais Paulo Baptista e Ricardo Cândido de Faro; Sónia Domingos dos Açores, Vítor Pinto de Setúbal, Carolina Almeida de Viseu, Fábio João de Castelo Branco e o membro da mesa da direcção, Jorge Alcobia.
    As razões que levaram a esta saída em conjunto prendem-se, nomeadamente, com o chumbo da proposta para a realização de um Congresso Electivo Extraordinário com vista à discussão e balanço das eleições legislativas de 2022 e rectificação dos estatutos, devolvendo a palavra ao órgão máximo do partido em ambiente de discussão democrática interna e panorama alargado. Apenas um Congresso, pela amplitude de debate que proporciona entre todos os filiados, oferece condições para que a discussão seja realmente global e que ratifique os Estatutos que não foram aprovados pelo Tribunal Constitucional.
    Apontam, ainda, a falta de maturidade e lucidez política nas análises dos resultados eleitorais pouco realistas que sustentam as causas da dramática descida de votos , sobretudo, em externalidades.
    Apenas uma entropia pode justificar a resistência em não querer reconhecer os próprios erros: uma mensagem de posicionamento político difuso após eleições, uma estratégia de comunicação e design falhadas e completamente contrárias às soluções internas que tinham sido bem sucedidas no passado, a aposta num discurso de campanha monotemático e repetitivo e o pouco espaço deixado para o PAN continuar a ser disruptivo, mantendo, assim o eleitorado jovem que acabou por fugir para outros quadrantes partidários. Mas, ainda, a pouca disponibilidade da Comissão Política Permanente (CPP) para debater com a Comissão Política Nacional todas as opções que contribuíram para a derrota, cerrando fileiras às opiniões divergentes.
    Além disto, os membros mostraram o total desagrado pela Direcção ter delegado ao órgão executivo, a actual CPP, de um livre trânsito para auscultar de forma interrogatória as assembleias de filiados, relativamente aos resultados e direcção a seguir, sem a ingerência dos representantes eleitos por cada comissão distrital e regional, atropelando a competência e confiança de quem trabalhou sempre lado a lado com todos os filiados, na rua, em programas eleitorais, em congressos e que foi fiel depositário das mensagens de descontentamento de muitas concelhias e distritais pelos resultados obtidos.
    Apesar do grupo demissionário considerar que auscultar as bases é sempre um processo de abertura ao diálogo e louvável, a alegada auscultação aos filiados não é suficientemente democrática e politicamente consequente pois apenas o Congresso, órgão máximo e soberano do partido, oferece condições para que da discussão se retire todas as consequências políticas, inclusive sobre a continuidade da liderança do partido.
    Por outro lado, os Estatutos do PAN sem aprovação num novo Congresso, deixa de fora da Direcção Nacional, metade dos seus dirigentes por inerência que foram nomeados por todas as Assembleias Distritais e Regionais do partido. Cada vez que a Direcção faça votações que podem mudar o percurso, o futuro e a estratégia do partido, os dirigentes das distritais pertencentes à direcção, por inerência, terão que se ausentar da sala sem direito a voto, algo que não dignifica os representantes, o partido nem a representatividade do PAN. Também as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, ficam vedadas de realizar Congressos a nível regional para expressar, em pleno, o acto mais democrático de um partido na sua jurisdição territorial. Também um dos grandes trunfos da Moção Global de Estratégia eleita no último Congresso ordinário, a Juventude do PAN, ficou cortada com o chumbo pelo TC dos estatutos.
    Os membros demissionários consideram que uma Direcção que deseja ouvir as bases para traçar estratégia, mas que, perante os maus resultados em dois actos eleitorais consecutivos, foge ao escrutínio em congresso, não se pauta por uma metodologia verdadeiramente transparente nem democrática, quando falhou nos objectivos assumidos e logo necessita de ser reavaliada.
    Só o órgão máximo do PAN tem o poder total para reerguer o partido e revalidar uma direcção e a sua porta-voz, após a maior derrota eleitoral de sempre. Para os dirigentes demissionários, independentemente da ponderação subjectiva de cada um dos factores aqui elencados, sem um Congresso, o partido estará sempre numa fragilidade contínua, algo insustentável que irá condenar o PAN a uma erosão que querem a todo o custo travar.
    Pedro Neves
    PAN Açores
  • PARABÉNS JOSÉ ANDRADE

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    A AICL DESEJA UM ANIVERSARIÃO

     

    Desejamos ao atual Diretor Regional das Comunidades e nosso antigo sócio, José Andrade, um feliz aniversário com muita saúde e alegria!
    Que tenha um dia muito feliz, muitas repetições e sucessos!
    ————————————————————————
    We wish the current Regional Director of Communities and our former partner, José Andrade, a happy birthday with much health and joy!
    May he have a very happy day, many repetitions and successes!
    +5
    Paula Machado Oliveira, Scott Edward Anderson and 23 others
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  • açores sujeitos ao colonialismo de lisboa

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    Continuidade territorial só quando convém ! E tanto que o amigo e deputado Nuno Barata se insurgiu contra mais esta descriminação, afinal para nada !
    Multas para quem não preencher formulário de localização de passageiros
    OBSERVADOR.PT
    Multas para quem não preencher formulário de localização de passageiros
    O formulário, preenchido na realização do check-in e antes da hora de embarque, permite “interromper, precocemente, possíveis cadeias de transmissão”. A coima pode chegar aos 40.000 euros.
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      Nuno Barata Almeida Sousa

      90% dos Açorianos que vão a Portugal vão em lazer, um boicote ao destuino seria uma excelente forma de agir. Outra era uma desobediência civil em grande. Bastavam dois aviões para entupir totalmnente o Aeroporto de Lisboa e provocar o caus.
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      Nuno Barata Almeida Sousa

      Isso é um absurdo, é uma tirania sanitária, um atropelo aos direitos liberdades e garantias só mesmo neste estado socialista.
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    • Antonio Mac

      Não sei se nesta altura do campeonato se justifica a manutenção dessa medida uma vez que se estão a aliviar todas as restrições. Já foi necessária, independentemente do «Estado» ou das «liberdades e garantias» propaladas que são outro assumpto. Agora e…

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    • Ricardo Cordeiro

      Falando da minha experiência…. Porta de embarque em Ponta Delgada: – Tem o formulário preenchido? – Sim, tenho. – Faça boa viagem! Aeroporto de destino: – Vem de Ponta Delgada? – Sim… – Mostre-me o talão de embarque. -Obrigado, avance.
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    • Joao Rogerio Neves

      Ta visto que afinal o covid é aéreo em território português
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    • Manuela Mendonca

      E para que servirá o formulário? Se nem capacidade para fazer contato existe! Haja paciência!
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    • Luís André Melo

      A ditadura disfarçada em formulário.
      É isto e os certificados.
      Coisas que em muitos países já deixaram de lado.
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    • Rogério Manuel Gaspar

      Continua tudo a alimentar esta ditadura sanitária…
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      May be an image of text that says ""They who can give up essential Liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty not safety." Benjamin Franklin"
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    • João Simas

      O que continuidade territorial tem haver com formulário sanitário? Será que alguém estuda conceitos?
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        Pierre Sousa Lima

        João Simas vejamos. Se me deslocar de carro do Minho ao Algarve exigem-me algum formulário ? Ou o problema está ser viajar de avião ? Tenha paciência.
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        • João Simas

          Pierre Sousa Lima em todo o território nacional tendo em conta que a autoridade de saúde pública considera o tipo de transporte mais perigoso em matéria de covid-19. Em suma, não existe qualquer interrupção da continuidade territorial e tão pouco de…

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      • Duarte Tavares

        João Simas tem muito a ver, e não faz nenhum sentido. Veja o exemplo do Pierre Sousa Lima
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    • Miguel Figueiredo

      Não tem sentido, foi algum burocrata com excesso de zelo. A verdade é que não dá muito trabalho preencher online antes da viagem mas estamos no mesmo país, é preciso termos um bocado de bom senso.
      Tal como foi uma autêntica ausência de bom senso ter en…

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  • poesia nova de DANIEL GONÇALVES

    poesia nova de DANIEL GONÇALVES

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    Elogio da Tristeza (Últimos Privilégios)

    Segundo o poeta, este livro «reúne cinco livros, todos diferentes, todos unidos. O primeiro, “Anterianas”, celebra Antero de Quental e a boa hora em que os meus queridos amigos José Carlos e Maria Helena me ofereceram a edição dos “Sonetos Completos”: tem um prelúdio de João de Melo; o segundo, “1816”, com prelúdio do professor Carlos Fiolhais, aborda as consequências da maior erupção vulcânica de sempre; o terceiro, “Prontuário dos Meus Desalentos (novas distâncias da tristeza)” é a peça central que une todos os outros livros; o quarto, “Sonetos Multipétalos”, celebra Natália Correia e tem um prelúdio da minha querida Ângela de Almeida; o último, finalmente, “Para Que Tudo Valha a Pena”, celebra os clássicos, sobretudo latinos, e tem um prelúdio do professor Luiz Fagundes Duarte».

    … se tudo fora jurado de modo perfeito, antes de nos tentar a loucura, se tudo renasce, neste rio que nos suspende, prendendo a beleza, a uma rosa que nos fala…

    Fazemos a ressalva que enviámos toda a nossa oferta literária a sua casa sem qualquer custo adicional em todo o território português.

    Elogio da Tristeza (Últimos Privilégios)

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  • Dos lobos disfarçados de cordeiros, ou da propaganda disfarçada de notícia

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    Surgiu esta semana no Facebook da RFM uma publicação intitulada “Estudo indica que a palavra “mãe” deve ser substituída por “pessoa lactante” para criar uma linguagem neutra”, que recebeu 2900 reações negativas, 2400 comentários (muitos insultuosos) e 410 partilhas, sendo repartilhada muito mais vezes. Com um título destes, seria de prever: a estupefação e a rejeição do conteúdo advêm, desde logo, do absurdo de se pretender substituir a palavra “mãe”, primordial e carregada de sentidos e afetos, por “pessoa lactante”, expressão assética, fria e não significante.

    Source: Dos lobos disfarçados de cordeiros, ou da propaganda disfarçada de notícia

  • Visão | Na primeira pessoa: “Sim, eu já recebi RSI e nunca na vida fiz nada tão difícil, tão doloroso, tão humilhante…”

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    A história de Teresa São Miguel, uma mãe com duas filhas que se viu na necessidade de recorrer ao Rendimento Social de Inserção, esse subsídio “tão malfalado, tão degradado, tão vilipendiado, que permite coisas tão simples como ir ao supermercado comprar pão e leite”

    Source: Visão | Na primeira pessoa: “Sim, eu já recebi RSI e nunca na vida fiz nada tão difícil, tão doloroso, tão humilhante…”

  • destruição em vila franca

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    Admin

    10h

    Em Vila Franca do Campo
    A destruição da orla costeira de Vila Franca do Campo
    Há pouquíssimo tempo a Vila Franca do Campo destruiu os lindos baixios da Rua Vasco Silveira, poças de maré que serviam de berço para os peixes juvenis, como serviam também para as aves migratórias descasarem e alimentarem-se. Toda esta natureza desapareceu em prol do bem-estar do ser humano, criou-se mais parque de estacionamento para um possível restaurante, e outras desculpas que os cidadãos muito gostam de ouvir.
    Passada pouco tempo, nesta mesma vila, estamos perante uma nova destruição do património natural. Como sempre a natureza vai desaparecendo, desta vez em prol de um passeio que vai ligar a praia do Corpo Santo à rua Pe. Lucindo Teixeira. Passeio este que talvez pudesse ser feito em madeira, com o minino de impacto ambiental.
    Mas não, tem que ser em betão, destruindo o Calhau das Dias, pequena zona balnear, lindíssima.
    Todos os anos Vila Franca do Campo tem sido noticia, devido à poluição da água do mar, com desculpas da autarquia que era das gaivotas, os estorninhos, o homem da picareta, as vacas, e mais não sei o quê, e em vez de se tentar solucionar este problema, atira-se areia para cima das pessoas com a destruição do nosso património natural, criando-se passeios em betão sobre as rochas, que deve ser o orgulho dos Vila-Franquenses.
    Costuma-se dizer “cada um tem o que merece” e nós Açorianos infelizmente temos no poder público quem merecemos, porque como nos disse um antigo Secretário do Ambiente, “nós é que ganhamos as eleições, portanto fazemos aquilo que queremos, porque estamos mandatados para tal”
    É muito triste, mas é o que temos e o que a maioria gosta.
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    • Aqui Vale

      O nosso Litoral continua a ser maltratado, ou será assassinado?
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