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  • os colóquios da lusofonia foram à RTP Açores

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    https://www.rtp.pt/play/p1766/e844368/acores-hoje (tudo)

     

    https://coloquios.lusofonias.net/XL/RTP%20ACORES%20HOJE%20.html (só sobre o colóquio)

     

    também saiu anúncio bem ilustrado no 1ª Fila RTP Açores (mas ainda não se consegue visualizar=

  • Quase 50 anos depois, um dos 23 militares do Agrupamento de Cavalaria de Bobonaro revisitou Timor

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    Reféns no Paraíso, na RTP 1, dia 23 /04
    Quase 50 anos depois, um dos 23 militares do Agrupamento de Cavalaria de Bobonaro revisitou Timor com uma equipa da RTP
  • SANTA MARIA E OS BURACOS

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    É difícil falar de Santa Maria sem tropeçar — literalmente — nas estradas.
    Hoje, circular pela ilha é um exercício de paciência. Já não estamos no domínio da mera degradação. Estamos no domínio do absurdo — um absurdo rachado e esburacado com notável consistência. Não é apenas falta de manutenção. É sinal de prioridades mal definidas.
    As estradas de Santa Maria tornaram-se numa metáfora trágica: estão lá, são indispensáveis, mas seriam evitáveis — se houvesse alternativa, que não há — e são ignoradas na prática pelos seus responsáveis. Buracos? Há. Marcas rodoviárias? Às vezes. Asfalto? Aparece quando calha, para tapar mal um ou outro buraco, com uma previsibilidade quase poética — só não é bela.
    As vias da ilha — regionais ou municipais, pouco importa quando se sente o impacto no volante — são um exemplo perfeito de como, às vezes, todos têm um bocadinho de culpa e ninguém tem solução. Intervenções surgem, mais ou menos discretas, com o objetivo claro de passar a ideia de que algo está a ser feito, mas o problema de fundo, esse, persiste. O que falta não é um jogo de responsabilidades, mas uma visão mais ampla, que considere as estradas da ilha como um todo.
    Santa Maria quer afirmar-se como destino turístico. E tem quase tudo para isso. O que não tem, curiosamente, são estradas à altura dessas ambições. Ou melhor: tem — mas mais parecem uma prova eliminatória do que um acesso. Promover a ilha nestas condições é como abrir um hotel de cinco estrelas cujo caminho obriga os hóspedes a passar por um campo de obstáculos.
    Queremos turismo? Queremos. Temos tudo para isso: uma ilha fantástica e gente que sabe acolher. Mas esquecemo-nos do essencial — o acesso. Não se promove uma experiência positiva quando o percurso para explorar os encantos da ilha é um teste à suspensão do carro e à paciência de quem nos visita.
    É difícil levar a sério uma estratégia que esquece o básico. Porque, por muito que se fale de investimento e de futuro, há uma verdade simples: ninguém volta ao sítio onde quase partiu o eixo da frente.
    E mais do que uma questão de mobilidade, é uma questão de dignidade. As estradas não servem só para circular — servem para ligar, dinamizar, integrar. Quando se deixa uma ilha entregue a buracos e promessas, o que se diz, mesmo sem palavras, é que há prioridades mais importantes do que as pessoas que cá vivem.
    Chega uma altura em que já não se esperam milagres — apenas que o caminho para casa seja menos acidentado do que o rumo político que o deixou assim. No fundo, todos queremos o mesmo: chegar ao destino sem perder a suspensão… nem a esperança.
    Talvez haja quem se identifique com os buracos no caminho… e, se tiver sorte, consiga ultrapassá-los! Outros não.
    May be an image of grass and road
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  • sem-abrigo no pico

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    May be an image of text

    Luís Fraga

    O que é interessante…. e relevante… é que a avassaladora maioria desses sem-abrigo não são naturais do Pico, tal como refere, e muito bem, o artigo.
    Vêm para cá e depois cá ficam.
    Com os problemas que daí decorrem….. e que são muitos.
    Uma ilha outrora (recentemente!!) pacata, sem problemas… e depois vem a malta de fora para cá fazer… o que fazem.
    Como diz o outro, facts don’t care about your feelings e os factos são, efetivamente e incontornavelmente, esses.
    E sim, falo com conhecimento de causa. Pessoal.
    Mas está tudo bem, nesta sociedade de direitos e liberdades desmesuradas em que se oprime a maioria em favor de uma minoria exterior, distópica, opressiva, preguiçosa, egocêntrica com resquícios de auto-acometida retidão moral e, por outro lado, total desdém por uma sociedade de Direito!
    Sim, está tudo bem.
    Muito bem mesmo!
    Siga para a frente!
    Venha mais emigração, venha mais turismo, venha mais tudo!
    Destruamos os Açores, tal como já destruimos São Miguel, tudo em prol dos reais euróis e evolução e wokeness e o raio que parta tudo!
    Sim, porque serão os nossos filhos a pagar “as favas” e não nós!
    Os filhos da terra que não terão dinheiro para comprar uma casa nos Açores!
    E nem terão segurança e nem acesso digno a saúde ou até mesmo educação e, acima de tudo, nem qualidade de vida, algo que sempre e, acima de tudo, caracterizou os Açores!
    Mas claro que está tudo bem!
    Uma maravilha!
    Siga!
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