a burca

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A frase é de Kamel Daoud, o escritor argelino vencedor do prémio Goncourt. Em Portugal há partidos que acham que a burka, um dos maiores símbolos da subalternização da mulher, pode passear-se pelas ruas…
 

faltam manuais nos açores

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Como é possível que , em fins de outubro , os alunos de quinto ano ainda não terem tablets para estudar! Não se concebe! Não têm direito a manuais e ao que parece, nem a tablets! Mas , corre tudo bem no reino da Dinamarca…

Assembleia da República quer apurar custos de vida nas regiões autónomas – jornalacores9.pt

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A Assembleia da República aprovou uma resolução que recomenda a criação de uma estrutura para apurar quanto custa viver nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, segundo uma publicação de hoje no Diário da República. A resolução recomenda que seja criada “uma estrutura de missão independente e multidisciplinar” para avaliar, “de forma objetiva e […]

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a mudança de hora, 20.10.2025

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  1. a mudança de hora, 20.10.2025

esta e as anteriores crónicas estão em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

No último fim de semana de outubro mudou a hora, pelas 01:00 passamos a estar na meia-noite o que me desagrada assim como a muita gente que preferia estar sempre na hora de verão, mas a proposta da EU é precisamente o oposto, passarmos a ter a hora de Inverno todo o ano – porque é o que está mais de acordo com a dinâmica da exposição solar terrestre.

Como escrevia Ana Oliveira (Letras Lavadas e Publiçor) nesta data: “Os jornalistas sabem que o povo só lê o título, e agora está na moda nem sequer pôr subtítulo para contextualizar – contribuindo ainda mais para a ignorância das pessoas. Tudo em favor do tão maravilhoso «click-bait». O problema é que ninguém clica e fica ignorante. E o facto de só trazerem à baila este tópico quando a mudança da hora é do Verão para o Inverno, infere-se que este tipo de iniciativas é para acabar com o horário de Inverno. Só que não é, é para acabar com ele. É por estas e por outras que tenho vergonha de ter tirado o curso de Jornalismo. O lixo em que se tornou esta profissão.”

Tudo começou em 1916, durante a I Guerra Mundial, quando obrigaram à mudança da hora com o intuito de poupar carvão (combustível) usado na iluminação. Os primeiros países foram a Alemanha e a Áustria, mas rapidamente outros, nomeadamente Portugal, fizeram o mesmo. Nessa época houve uma poupança de energia. Em língua inglesa a hora de verão é conhecida como “Daylight Savings Time”, que se pode traduzir como “tempo de poupança de luz do dia”.

Os efeitos de atrasar e adiantar a hora: no outono, no dia anterior à mudança, quem sai para trabalhar pelas 07:30 levanta-se de noite, com o Sol a pôr-se às 18:30. Em compensação, no dia seguinte, às 07:30 é dia, e o Sol põe-se às 17:30. Na primavera o efeito é oposto. Mas se o objetivo é aproveitar a iluminação do Sol, só funciona para países a latitudes médias. Como o eixo de rotação da Terra é inclinado, perto do equador, a duração do dia muda pouco ao longo do ano, pelo que não há necessidade de mudança. Em Svalbard, Noruega, latitude 80º N, desde abril até agosto, o Sol nunca se põe, e desde o novembro até fevereiro, o Sol nunca nasce! Adiantar ou atrasar a hora torna-se, assim, inútil. Por isso, só nas latitudes médias, nem demasiado perto do equador, nem dos polos é que a hora de verão significa uma “poupança de luz do dia”.

Em 1996, a União Europeia decidiu padronizar a hora de verão entre os Estados (exceções: Islândia e Rússia). A convenção é avançar os relógios 60 minutos do último domingo de março e voltar a atrasá-los 60 minutos do último domingo de outubro. Em 2018, o Parlamento Europeu lançou um inquérito para determinar se os cidadãos preferiam manter ou terminar com a mudança de hora. A maioria dos votos foi a favor de acabar com a mudança da hora, mas só 0,85% dos Europeus votaram, dos quais 70% eram alemães. O voto alemão é compreensível: no dia do solstício de verão, Berlim tem mais duas horas de luz do dia do que Lisboa, enquanto no solstício de inverno, o dia dura menos duas horas do que na capital portuguesa, com o Sol a nascer às 8h15 e a pôr-se antes das 16h00. Assim se explica que, na Alemanha, a mudança é irrelevante em termos de aproveitamento de luz solar.

Baseado nos resultados do inquérito, em 2019 o Parlamento Europeu votou para terminar a mudança da hora, em 2021. No entanto, o Conselho da UE exigiu um estudo do impacto detalhado que o fim da mudança acarretaria, ainda por elaborar. Há variadíssimos estudos que analisam o impacto no consumo de energia, número de acidentes rodoviários, perturbações do ciclo circadiano (o nosso relógio biológico), impacto na economia e o simples bem-estar da população. Destes, uns apontam para vantagens em manter a mudança (por exº, sair para a Escola de noite, no pico do inverno, aumenta a hipótese de atropelamento das crianças), outros mostram vantagens em manter a mesma hora todo o ano (o stress da mudança pode ser nocivo para a saúde de imunodeprimidos ou com doenças de sono) e outros afirmam não haver qualquer diferença entre manter ou não a mudança (como o relatório do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, que analisa o impacto da mudança da hora na penetração da geração de energia renovável no consumo).

Em Portugal, a Comissão Permanente da Hora é o órgão consultivo da República, para “estudar, propor e fazer cumprir as medidas de natureza científica e regulamentar ligadas ao regime de hora legal e aos problemas da hora científica”. Em 2018, a comissão elaborou um parecer e concluiu que “nenhuma das hipóteses é boa solução, sendo a UTC+1 a pior delas”. Manter UTC+1 corresponderia a manter permanentemente a hora de verão, algo semelhante ao que aconteceu entre 1992 e 1996, durante o Governo de Cavaco Silva, quando Portugal adotou o fuso horário CET (Central European Time), o mesmo que o resto da Europa. Nessa altura, no pico do inverno, o Sol nascia por volta das 9h00. No entanto, em 2021, um conjunto de peritos assinou a Declaração de Barcelona sobre Políticas do Tempo, sustentando que se deve acabar com a mudança, pois “não tem efeitos significativos na poupança energética, nem melhora a saúde, economia, segurança e meio ambiente”.

Na Região, a mudança ocorre pelo Decreto Legislativo Regional 6/96/M. Como pessoa da quarta idade, cada vez simpatizo menos com a mudança de hora. Em novo gostava da mudança invernal para dormir mais uma hora, não sinto nenhuma vantagem, antes pelo contrário. A alteração no ritmo circadiano afeta-me, e demoro semanas infindas a ajustar-me. No inverno acordo à hora habitual e não me deito uma hora mais cedo como devia. Para mim, isto é um negócio que favorece as companhias de eletricidade, pois são menos as pessoas e as horas em que se liga a luz de manhã comparadas com mais pessoas e mais horas de luz ligada no fim do dia.

Resultado: maior consumo de energia e quem disser o contrário mente. Como país carneirento ninguém protesta, todos fazem o que mandam e mudam os relógios duas vezes ao ano, esqueceram-se de avisar os animais que são as maiores vítimas da mudança de hora para alterarem o relógio biológico.

O Governo espanhol vai propor à EU, ainda este ano de 2025, o fim definitivo da mudança da hora na Europa. No inverno de 1992 para 1993, o governo de Cavaco Silva decidiu não mudar a hora em outubro, mantendo o horário de verão durante todo o inverno. A ideia era alinhar Portugal com o horário da Europa Central (como França e Alemanha) e avaliar os efeitos na economia e na produtividade. No entanto, a medida foi muito impopular: os dias amanheciam demasiado tarde (em alguns sítios, só havia luz natural perto das 9h da manhã), o que causou muitas queixas, sobretudo no norte e interior do país.

Por isso, em 1993, Portugal voltou ao regime habitual de mudança de hora — GMT no inverno e GMT+1 no verão. A malta reclama do horário de inverno (pois o horário de inverno o ano todo é deprimente, é um facto sem controvérsia), mas obrigar os miúdos a acordar de noite e entrarem na escola de noite em dezembro pode ser puxado…claro que é melhor levar os miúdos de noite porque muitos vão com os pais e à saída muitos saem sozinhos, porque os pais estão a trabalhar e pelo menos ainda é de dia. Para quem diz que as crianças entram ou saem de noite da escola, que no horário de inverno, “fica de noite” ainda mais cedo, lembrem-se de que só os estamos a preparar para o futuro, quando tiverem de trabalhar, pois irão ter horários que os vão obrigar a tal situação. Mas não somos nós que decidimos.

Noutra área há quem se recorde afetiva e emocionalmente desta cena. Como eu nunca o fiz, nem achava qualquer piada na época, agora, em idade avançada, também me chateava profundamente quando a miudagem aqui da Lomba o fazia, em especial quando saía da catequese (aqui ao lado da casa). Irritava-me sem entender qual o gozo das crianças fazerem isso, mas deve ser defeito meu e da minha infância reprimida.

Após programa piloto, Irlanda avança com Rendimento Básico de 1400 euros para artistas – ZAP Notícias

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A Irlanda vai tornar permanente o Rendimento Básico para Artistas, após um bem sucedido programa piloto de três anos. No âmbito do programa, 2.000 artistas vão receber um rendimento semanal de 325 euros — cerca de 1400 euros por mês. Deve um país apoiar financeiramente os seus artistas? Esta foi a questão que a Irlanda procurou responder com um programa piloto realizado entre 2022 e 2025, durante o qual o governo forneceu a 2.000 criativos um rendimento de 325 euros por semana. Agora, o governo irlandês decidiu tornar permanente o seu programa de Rendimento Básico para Artistas. “Isto é verdadeiramente

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A IA vai cair na “armadilha da merdificação”

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À medida que empresas como a OpenAI se tornam mais poderosas, e à medida que procuram entregar dividendos aos seus investidores, será a Inteligência Artificial vulnerável à mesma erosão de valor que parece endémica nas plataformas tecnológicas que usamos hoje? O escritor e crítico de tecnologia canadiano Cory Doctorow chama à erosão da qualidade de serviço das plataformas tecnológicas “enshittification” — um termo de difícil tradução direta, mas que designa o processo pelo qual as plataformas digitais se degradam deliberadamente. Mas em português, “merdificação” talvez seja a expressão mais apropriada para descrever o processo de forma simples. A premissa de

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Portugal em 3º lugar na lista de países da UE que melhor integra imigrantes

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Numa altura em que os governos europeus endurecem as políticas de imigração, alguns países continuam a destacar-se na forma como integram os novos residentes. Segundo um novo estudo, Portugal é o terceiro país que melhor o faz, numa lista liderada pela Suécia. Apesar do reforço das regras de entrada e permanência, a Suécia é o país da União Europeia com as políticas de integração mais robustas, de acordo com a edição 2025 do índice MIPEX (Índice de Políticas de Integração de Migrantes) do centro de estudos Migration Policy Group, recentemente divulgado. O índice criado pelo think tank sediado em Bruxelas,

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Impostos indiretos vão pesar mais na carteira em 2026: Paga algum deles?

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A receita fiscal deverá aumentar 4,4% em 2026, para 67.065 milhões de euros, impulsionada quer pelos impostos diretos (+3,7%), quer pelos indiretos (+4,9), segundo a proposta do OE2026. Saiba quais são os impostos indiretos e descubra se paga algum deles.

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UMA TASCA DEVE TER

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UMA TASCA DEVE TER
1. Toalha de papel. Ponto extra se o empregado a usar no final da refeição para fazer a conta
2. Vitrine com uma travessa com ovos cozidos repousando em cima de um monte de sal
3. Folhas de louro penduradas
4. Fotografia aérea do próprio restaurante emoldurada
5. Azulejo a explicar as condições de fiado do estabelecimento
6. Picantes e aguardentes descritas como “caseiras”
7. Sobremesas caseiras. A mousse pode ser instantânea desde que nos digam que foi feita dentro de casa
8. Azulejo enquanto elemento decorativo dominante
9. Vinho da casa descrito pelo empregado como “muito bom”
10. “Uma dose chega para dois” e se for preciso mais arroz a gente traz
11. Um empregado que resmunga se não limpamos o prato. “O quê? Não gostou? Não estava bom?”
12. Decoração à base de alfaias agrícolas e cabaças; motivos tauromáquicos ou vitivinícolas
13. Cozido à Portuguesa uma vez por semana
14. Couvert composto por azeitonas, pacotinhos de manteiga, patê de sardinha e queijo Quero
15. “Petiscos” e nunca “Tapas”
16. O guardanapo está dentro do copo
17. Um excelente arroz doce
18. Pratos do dia escritos à mão numa toalha de papel
19. Um galhardete do clube local, um cachecol de um dos “três grandes” e uma foto do dono junto a um cliente famoso
20. Um ou vários familiares do dono entre o staff
(copiado com a devida vénia do “Time Out”)