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É um verdadeiro tesourinho. Realmente sou uma sobrevivente.
….
“De acordo com a maioria dos analistas de hoje em dia, os nossos pais tentam matar-nos desde que nascemos.
Chegamos a adultos por pouco, pois, considerando que o glúten é mau, lactose é má, cereais e pão branco são veneno, açúcar é o mesmo que cianeto, a frutose dos sumos rebenta por dentro e que as gorduras são como resina para selar as artérias, nós não devíamos estar vivos.
Olhando para trás, vejo os meus pais.
Agora, vejo o seu plano magistral para me eliminar.
Aqueles bifes com batatas fritas e o azeite da frigideira por cima eram por alguma razão. Depois, quando me viam levantar vivo de manhã, tentavam de novo um bom Colacao com uma torre de bolachas Maria unidas por uma camada de manteiga ou margarina.
Como aquela fórmula não funcionava, eles reforçaram com um lanche à base de pão branco com chocolate, chouriço foie gras! (Então não havia patê). Às vezes, eles tentavam com mais força regar uma fatia de pão com leite e adicionando nada menos do que açúcar branco.
Você pode ser mais assassino?
Aos fins de semana entravam os extras e já iam com tudo: ao pequeno-almoço umas torradas carregadas de manteiga ou uns churros e, como tinham mais tempo para cozinhar… uma fabada com chouriço, com a sua camada de gordura flutuante e mais pão para “molhar”.
Para sobremesa, para terminar com algo doce, um leite creme, um pão de ló ou uma mousse generosa.
Ao jantar podia sair um frango assado com molho para poder tomar banho e um pudim de ovos (muitos) para a sobremesa.
Claramente eram uns psicopatas sem sentimentos.
Eles fizeram tudo o que puderam, mas eu consegui aguentar.
O mais surpreendente é que com essa alimentação, sem traumas ou comida proibida cheguei a medir 172 cm.
Eu certamente não vou entrar em modas de me alimentar apenas com alfaces criadas em liberdade e colhidas sob a lua minguante do quinto ciclo de Júpiter em rotação com Saturno.
Obs: Sobre as avós nem falo. Aquilo eram verdadeiras casas de tortura. Nunca comeste o suficiente”
Texto de autor desconhecido
o erro da privatização da SATA
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Post de Jaime Pacheco A Privatização da SATA Internacional: um erro que pode sair caro à Região
A entrega da companhia a privados ameaça a mobilidade, o turismo e o futuro económico dos Açores
A pressão para privatizar a SATA Internacional é incompreensível.
Ainda mais quando os argumentos utilizados pela Câmara do Comércio de Angra servem exatamente para reforçar a necessidade de a empresa continuar sob gestão regional — como garante da mobilidade e da continuidade dos fluxos turísticos que sustentam a economia açoriana.
Se a privatização avançar nos moldes propostos, a Região perderá o controlo da empresa e ficará dependente da vontade e dos preços impostos pelo setor privado.
Seremos nós, os açorianos, a pagar o que o novo dono quiser cobrar pelos voos que a Região consiga suportar — e duvido que haja espaço para “fiado” ou compreensão.
Para piorar, o passivo continuará a ser da Região, ou seja, de todos nós. Pagaremos a dívida mais cedo ou mais tarde, conforme as possibilidades, mas sem qualquer benefício em troca.
Os exemplos das ilhas francesas e, mais próximo, do Porto Santo, deviam servir de alerta.
Quando se entrega um serviço essencial como o transporte aéreo a privados, o resultado costuma ser o mesmo: tarifas mais caras, rotas reduzidas e dependência externa.
A diferença é que, se algo correr mal nos Açores, não teremos uma companhia de bandeira para retomar os voos, como aconteceu noutros casos — nem uma SATA para salvar o que for deixado para trás.
Fico perplexo com tanta falta de visão.
E mais ainda quando se fala em entregar a SATA Internacional a um consórcio sem credibilidade, que não conseguiu cumprir sequer metade dos requisitos exigidos no concurso.
Oxalá que, no próximo dia 23, prevaleça o bom senso.
É urgente regressar à União Europeia com um novo plano de negócios, baseado numa reestruturação séria, credível e ajustada à dimensão da empresa.
Um plano que promova a paz social interna, com a aprovação dos sindicatos, e que coloque como prioridade a manutenção da mobilidade aérea e do turismo, principal motor da economia regional.
Os que têm a minha idade lembrar-se-ão do que sucedeu com a TAP, há décadas, quando uma falência técnica obrigou à aplicação de um regime sucedâneo que permitiu a recuperação da companhia.
Espero sinceramente que as necessidades de mobilidade dos açorianos sejam vistas como mais importantes do que um pseudo alívio económico de curta duração.

Carta Aberta ao Sr. Presidente do Governo Regional dos Açores
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Sómais1açoreano
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Carta Aberta ao Sr. Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro
Exmo. Sr. Presidente,
Escrevo-lhe com um profundo sentimento de desilusão e preocupação pelo rumo que o nosso arquipélago tem tomado sob a sua governação. Os Açores merecem mais, merecem melhor. E o que vemos hoje é uma terra cansada, esquecida e entregue à sua sorte.
Na saúde, a situação é cada vez mais insustentável. Marcar uma simples consulta transformou-se num luxo, e obter um exame atempado é quase uma miragem. Os profissionais fazem o que podem, mas faltam meios, organização e visão. O Sistema Regional de Saúde está a definhar, e com ele vai-se a confiança das pessoas num Governo que parece ter perdido o contacto com a realidade.
Nos hospitais e centros de saúde reina a sobrecarga e o desespero — tanto de quem trabalha, como de quem precisa de ajuda. Estamos a falhar naquilo que é mais sagrado: cuidar das pessoas.
A educação, outro pilar essencial, está a seguir o mesmo caminho. No outro dia, a escola da minha filha não abriu por falta de funcionários.
Sim, uma escola fechada, porque não havia quem assegurasse o funcionamento mínimo.
Os professores estão exaustos, os auxiliares sobrecarregados e desvalorizados, e os alunos — o nosso futuro — são as verdadeiras vítimas desta desorganização.
A minha filha, como tantas outras crianças, sofre bullying na escola e sente-se sozinha.
Os funcionários do ATL e os educadores fazem o que podem, mas são poucos e sem apoio.
As famílias, por sua vez, sentem-se impotentes. E a impotência é o pior sentimento que um cidadão pode sentir perante o seu próprio Governo.
Mas, Sr. Presidente, o problema não se limita à saúde e à educação.
As empresas açorianas estão a definhar.
Este Governo está a destruir o que resta do tecido empresarial local — as pequenas e médias empresas que são o coração da nossa economia, que criam emprego e mantêm viva a identidade açoriana.
Cada nova decisão política, cada burocracia, cada falta de incentivo justo, é mais um golpe em quem tenta, com esforço e amor à terra, manter um negócio de pé.
Em vez de apoiar quem trabalha, investe e cria, o Governo parece apostar na dependência, na centralização e em medidas que sufocam o empreendedorismo.
Estamos a perder o que é nosso, o que foi construído com sacrifício e orgulho açoriano.
A autonomia não pode ser só palavra bonita nos discursos — tem de ser vivida e protegida, com políticas que valorizem o que é feito cá.
Hoje, o que se sente nas ruas, nas escolas, nos hospitais e nas empresas é tristeza e cansaço.
Os açorianos já não acreditam nas promessas, porque a realidade é outra: serviços públicos a colapsar, famílias sem apoio, jovens a perder a fé no futuro e empresários a desistir.
Sr. Presidente, os Açores merecem um Governo que governe para o povo, não para as estatísticas.
Um Governo que ouça, que valorize quem trabalha, que proteja as crianças, que apoie os profissionais da saúde e da educação, e que defenda as empresas que sustentam esta região.
O que temos agora é um Governo que parece viver desligado da realidade, deixando os açorianos a lutar sozinhos.
Esta carta não é apenas uma crítica — é um grito de alerta.
Estamos a perder o rumo.
Peço-lhe, em nome de todos os açorianos que sentem o mesmo mas já nem têm forças para escrever: olhe à sua volta, ouça-nos e aja enquanto ainda há tempo.
Com respeito, mas com profunda tristeza,
Um pai açoriano cansado de ver o seu povo esquecido.
Pedro Almeida Maia is with Alexandre Borges a
Osvaldo José Vieira Cabral i · QUANTO NOS CUSTA A VIDA
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QUANTO NOS CUSTA A VIDA
O custo de vida nos Açores está a roçar a dimensão do absurdo.
É um mistério que se agudizou nos últimos anos: porque razão tudo é muito mais caro nos Açores?
Quem vai aos supermercados ou quem toma conhecimento dos pedidos de ajuda alimentar às instituições sociais, fica arrepiado só de saber a quantidade de famílias que vive dias de aflição.
Não há explicação plausível para a subida galopante dos preços, especialmente na área alimentar.
Os transportes são os mesmos, o IVA é mais barato nos Açores e, apesar de importarmos quase tudo, os produtos são mais baratos lá fora do que cá dentro.
Olhando para as taxas mensais da inflação, é notória a subida nos meses de Verão, fruto do aproveitamento da procura do turismo, em que os preços galopam nos hotéis, alojamentos, restauração e supermercados.
Ainda agora, no mês de setembro, as maiores variações médias positivas verificaram-se nas classes “Restaurantes e hotéis”, com um aumento de 6,7%, quando a inflação média nos Açores foi de 1,7%, ou seja seis vezes mais do que a média total da taxa do índice de preços ao consumidor.
Os produtos alimentares não transformados também dispararam para os 5,8% (6,5% em Agosto), quando há um ano andavam apenas nos 0,43%.
Parece que há muita gente que quer ficar rica num sopro, aumentando preços descontroladamente.
Não admira que os turistas nacionais estejam a evitar os Açores, com uma queda de 3,6% em Agosto e de menos 0,6% de Janeiro a Agosto, o que é preocupante, porque o mercado nacional é o nosso mercado turístico por tradição.
Ficar dependente apenas do turismo já é um problema sério para a economia, mas ficar dependente apenas do mercado estrangeiro é um perigo maior para todo o sector, pelo que todos estes constrangimentos deviam merecer uma reflexão séria por parte dos agentes e das autoridades regionais.
Foi agora publicado o “Inquérito sobre as Práticas Alimentares em Portugal 2024”, realizado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde se conclui que o aumento do custo de vida, especialmente na alimentação, tem consequências nos hábitos alimentares da população, consumindo-se mais produtos de marca branca, maior procura de promoções e cozinhando-se “porções mais pequenas e pratos mais simples, com menos ingredientes”.
Comer fora, nos restaurantes, é cada vez mais uma miragem para os locais e o estudo até revela que há famílias a convidarem menos os familiares ou amigos para refeições lá em casa.
Este ‘amplificador das desigualdades’, como diz um sociólogo, atinge em cheio as famílias mais pobres.
Não admira que continuemos como a região do país com a maior taxa de risco de pobreza (24,2%), enquanto a média nacional é de 16,6%.
Se tivermos em conta que, a agravar este aumento brutal do custo de vida, os preços da habitação também atingem o absurdo, então temos uma tempestade perfeita para muitos agregados familiares.
Os dados mais recentes da OCDE, agora publicados, revelam que o preço das habitações no nosso país aumentou 60% em termos reais, entre 2010 e 2024, um aumento anual de 3,4% acima da inflação.
Os rendimentos salariais dos cidadãos não atingem, na sua maioria, este crescimento, fará os pensionistas e reformados.
Outro relatório da Comissão Europeia vem confirmar que o preço da habitação em Portugal é o mais sobrevalorizado da Zona Euro, cerca de 35% acima do valor médio.
Os panfletos turísticos vão anunciando, por todo o lado, que é mais fácil viver nos Açores do que no Continente, o que até pode ser verdade, mas para quem está cá a perspectiva – ou a percepção, como agora está na moda – começa a ser outra.
E isto pode ser bom para os negócios, mas para os consumidores locais não são boas notícias.
Está provado que numa sociedade com elevado custo de vida, sem os rendimentos correspondentes, as consequências são trágicas para o seu desenvolvimento, a começar para a classe jovem, que emigra, e a demografia, que se retrai.
Só com políticas públicas que promovam o crescimento económico é que se registam evoluções demográficas.
Quando as regiões crescem, a par com a concorrência, a população cresce. Quando definham, perdem população, naturalmente, porque os que querem ficar ficam aquém dos que querem partir.
O Instituto Nacional de Estatística acaba de publicar as últimas projecções demográficas do país, com sinais preocupantes para os Açores, onde se prevê que até ao final do século a nossa população pode passar para metade e com um índice elevado de envelhecimento.
Andam os políticos a dar subsídios a quem tem bebés como se um simples subsídio fosse uma solução estrutural.
Criem economia que o resto acerta-se.
O problema é que o tempo dos políticos não é o nosso tempo.
Preocupados com os ciclos eleitorais, os políticos, quando estão no poder, gostam de pintar a realidade como se vivêssemos no paraíso das maravilhas, como ainda agora ouvimos nos discursos pós-eleições.
O cidadão comum que vive no país real há-de pensar que existem dois mundos.
O pior é que vota neste.
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PEDANTISMO – Dizem que a política é muita ingrata.
É verdade, mas os políticos fazem por isso.
Especialmente quando eles manifestam ingratidão aos seus eleitores.
Aconteceu, outra vez, nas autárquicas nos Açores.
Alguns eleitos acham que o seu ego não corresponde à derrota que apanharam nas urnas.
Vai daí, apesar de terem sido eleitos, desiludem os que os elegeram ao não assumirem os seus lugares e vão à sua vida.
De lá nunca deviam ter saído.
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ELEFANTES – A classe política não pára de nos surpreender.
É fantástico ver altos dirigentes do PS-Açores, indefectíveis apoiantes do radical Pedro Nuno Santos, virem agora colarem-se descaradamente ao lado de José Luís Carneiro.
Pior, rebaixaram ainda mais a espinha ao declarar o apoio a António José Seguro, que o tinham traído com Costa.
Não são sapos, são elefantes tipo jumbo, sem direito a alívio gástrico…
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TRIUNFALISMOS – Registei alguns triunfalismos pacóvios nas leituras aos resultados das autárquicas.
É tão exagerado declarar que a derrota do Chega é o princípio do seu fim, como afirmar que o PS está de regresso, depois da estrondosa derrota de Maio passado.
Do mesmo modo, é um absurdo declarar como vitória moral ter a maioria dos votos, quando é sabido que não serviram para nada, porque não recuperaram Câmaras ou Juntas, bem pelo contrário. Derrota é derrota. Ponto.
O mesmo se diga do abuso que é aproveitar a vitória para dizer que é uma aprovação ao projecto da governação, quando esta está a definhar, com grandes índices de impopularidade e insatisfação em tantas áreas da vida açoriana.
Autárquicas são autárquicas e o mérito não está no governo ou nos partidos, mas sim nos candidatos, nas suas características pessoais, nos seus perfis profissionais e nos respectivos desempenhos.
Ao contrário das regionais ou nacionais, as eleições autárquicas são mais genuínas no voto e no sistema, confirmando que a atual Lei Eleitoral, decadente e desactualizada, precisa de ser alterada.
A baixa taxa de abstenção nas autárquicas é a prova inequívoca de que os cidadãos acreditam mais no Poder Local do que no reboliço intragável da política regional e nacional.
É só assistir aos plenários dos nossos parlamentos.
Osvaldo Cabral
Outubro 2025
(Açoriano Oriental, Diário Insular, Portuguese Times EUA, LusoPresse Montreal)
outro? que filhos andamos a criar?assassinos?
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/diario-de-um-homem-so-recensao-de-almeida-maia.pdf
na terra onde viveres, faz o que vires fazer
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Niqab vs hijab vs burka – usar ou não?
Calculo que não seja fácil, para quem está habituada a se cobrir deste modo (sobretudo com niqabs e burkas) de um momento para o outro, descobrir-se perante o mundo. Mas…na terra onde viveres, faz o que vires fazer…e se eu pretender, por exemplo, entrar numa mesquita, terei de me descalçar, coisa que cá não faço ao entrar numa igreja católica.
Enfim…
Nas imagens: na primeira um niqab, na segunda um hijab e na terceira uma burka.



Sindicato de polícias acusa TAP e Azores Airlines de violarem normas do Espaço Schengen – jornalacores9.pt
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O Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP) acusou hoje a TAP e a Azores Airlines de violarem normas do Espaço Schengen em voos nacionais, obrigando as autoridades a realizarem controlos a todos os passageiros. Em comunicado, aquele sindicato denuncia que as duas companhias aéreas “estão a operar ‘voos mistos’, que transportam simultaneamente passageiros Schengen e […]
Tecnologia desenvolvida pelo Okeanos permite democratização da investigação do mar profundo | RTP Açores
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…destaque numa conceituada revista científica internacional.
Tratamentos de hemodiálise em São Miguel deverão passar a ser feitos por privados | Antena 1 Açores
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…está nas mãos da Comissão de Análise do Programa Funcional do HDES.
Source: Tratamentos de hemodiálise em São Miguel deverão passar a ser feitos por privados | Antena 1 Açores




