morreu a Eduarda Dionísio

Views: 0

Estive todo o dia out e, regressando a casa de carro, ouvi que morreu a Eduarda Dionísio. Foi minha professora em 1986. Minha e de mais 14 aprendizes de jornalismo, nas Caldas da Rainha. Ela e o Beça Múrias, o Carlos Pinhão, o Rangel e o Adelino Gomes, o Jorge Almeida Fernandes, a Diana Andringa, o Mário Mesquita. And so on. Com a ED aprendi a olhar para os jornais e a vê-los. Ajudou o livro do antigo diretor do Monde, Jacques Fauvet (Lire le journal), que nos ajudou a fotocopiar. Li-a também. Em “Retrato de um amigo enquanto falo” e “Alguns lugares muito comuns”. Não a via desde 1986. Muito tempo. RIP.
[A foto é de 1986]
May be an image of 1 person
All reactions:

20

Like

 

Comment
Share

 

 

Alberto De Carvalho

Escritora Eduarda Dionísio morre aos 77 anos
Lisboa, 23 mai 2023 (Lusa) – A escritora e dinamizadora cultural Eduarda Dionísio morreu na segunda-feira, em Lisboa, aos 77 anos, vítima de doença oncológica, disse hoje à agência Lusa fonte próxima da família.
Numa nota publicada na página da Presidência da República, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou as condolências à família e lembrou a “ficcionista, dramaturga, tradutora (Shakespeare, Schnitzler, Brecht, Müller, Fosse), ensaísta, jornalista, professora, sindicalista e ativista cultural, [que] foi figura muito relevante de uma geração politicamente empenhada, antes e depois do 25 de Abril”.
“Autora de um importante estudo sobre a cultura em Portugal (‘Títulos, Ações, Obrigações’, 1993), escreveu romances que fazem o balanço desencantado, mas não desistente, da militância e da educação sentimental. Colaborou, entre outros, com o Teatro da Cornucópia, nomeadamente com uma poderosa colagem de textos de Raul Brandão, ‘Primavera Negra’”, acrescentou a Presidência da República.
Nascida em Lisboa, em 1946, filha do escritor e pintor Mário Dionísio e da professora Maria Letícia Silva, Eduarda Dionísio era licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, como recorda a biografia publicada pelo Esquerda.net.
“Foi professora do ensino secundário e, além de ficcionista, destacou-se pelo seu intenso envolvimento social e político, sobretudo nas décadas de 1970 e 1980. Participou em exposições coletivas de artes plásticas, escreveu algumas antologias de textos literários portugueses e participou ativamente na área do teatro, tendo chegado, inclusive, a representar na Cornucópia e no Bando”, pode ler-se na biografia publicada pela Infopédia.
Eduarda Dionísio dirigia a Casa da Achada, em Lisboa, onde se encontra o espólio de seu pai.
A estreia literária aconteceu em 1972 com “Comente o Seguinte Texto”, “revelando desde logo uma arte narrativa peculiar, evocando um ambiente onde alunos prestam provas, comentando um texto sob a vigilância do professor”, descreve a Infopédia sobre a autora que assinou, com Antonino Solmer, a peça “Dou-Che-Lo Vivo, Dou-Che-Lo Morto”.
Citado pelo Esquerda.net, o professor universitário e cofundador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã referiu-se a Eduarda Dionísio como “um monumento de capacidade de trabalho, meticulosa ao pormenor, culta como pouca gente, curiosa como ninguém, operária da memória”.
“Amava a cultura e queria-lhe a marca de uma paixão revolucionária e intransigente na sua contraposição à rotina e à modorra. Queria fazer e fez”, acrescentou.
CP // TDI
May be an image of 1 person
All reactions:

4

Like

 

Comment

pasta medicinal couto, morreu o dono

Views: 0

Morreu Alberto Gomes da Silva, proprietário da empresa da Pasta Medicinal Couto
Lisboa, 07 mai 2023 (Lusa) – O empresário Alberto Dionísio Ribeiro Gomes da Silva, proprietário da Couto S.A. e sobrinho do criador da Pasta Medicinal Couto, morreu hoje aos 85 anos, anunciou a Fundação Couto, da qual é fundador.
“Perdemos hoje um amigo de longa data, com quem tivemos o privilégio de partilhar sucessos e insucessos desta instituição, sempre em prol dos interesses das crianças e na sua boa máxima e ideário de ‘Aprender com alegria para crescer com sabedoria’. Sempre serviu toda a comunidade de Vila Nova de Gaia e Porto com distinção e honra, imbuído de valores humanistas, de uma visão progressista e de um forte dever cívico”, lê-se num comunicado partilhado hoje nas contas da Fundação Couto, estrutura com estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social, nas redes sociais Facebook e Instagram.
A morte de Alberto Dionísio Ribeiro Gomes da Silva, “proprietário da Couto S.A. (a famosa Pasta Medicinal Couto) e fundador da Fundação Couto, com vasto e reconhecido trabalho social em Vila Nova de Gaia”, foi também divulgada pela agência funerária Servilusa, em comunicado.
As origens da Couto S.A. remontam a 1918. Nesse ano surgiu, no Porto, a Flores e Couto, que em 1932 viria a chamar-se Couto, Lda., cuja administração ficaria a cargo de Alberto Ferreira do Couto, tio de Alberto Dionísio Gomes da Silva.
Alberto Ferreira do Couto criou, em 1932 e com a colaboração de um dentista, a Pasta Medicinal Couto.
Em 1974, após a morte do tio, Alberto Dionísio Gomes da Silva assumiria a administração da empresa, responsável também por produtos como o Restaurador Olex.
Em 2012, Alberto Dionísio Gomes da Silva avançava à Lusa as intenções de vender a empresa até 2017, mas a história da centenária marca portuguesa acabou por ser agitada por um casamento.
Alberto e Alexandra Matos, gestora empresarial, deram o nó e a empresa manteve-se nas mãos da família Couto, com um novo fôlego de expansão dos negócios e que se traduziu em aumentos de vendas de 20% ao ano, como revelou o administrador à Lusa em 2019.
O crescimento de vendas, que atingiu um volume de negócios de um milhão de euros em 2018, deveu-se ao investimento na criação de novos produtos de beleza com ‘design’ retro, mas também ao turismo, justificou na altura a diretora comercial.
Espanha, França, Itália, Alemanha, Suíça, Áustria, EUA e Coreia são os principais destinos dos produtos Couto, feitos num laboratório fiel “à tradição” e “antigas receitas”.
De acordo com a Servilusa, o corpo de Alberto Dionísio Gomes da Silva estará em câmara ardente na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, entre as 14:00 e as 20:00 de segunda-feira. O funeral está marcado para terça-feira, às 10:15 no mesmo local, seguindo para o crematório anexo.
A funerária refere ainda que está marcada uma missa de sétimo dia para sábado, 12 de maio, na mesma igreja do Porto.
JRS (CCM) // MLS
May be an image of 1 person and text that says "K Couto ALBERTO GOMES DA SILVA 1937- 2023"
Like

Comment

MORREU GORDON LIGTFOOT

Views: 0

RIP Gordon Lightfoot and thank you for your wonderful music.

Canadian folk music icon Gordon Lightfoot dead at 84

Legendary singer died Monday night, according to his publicist

A man with shoulder-length grey hair wearing a red velvet blazer strums a guitar on stage at a music venue in Toronto.
Gordon Lightfoot opens Massey Hall after a years-long renovation on Nov. 25, 2021. Lightfoot died Monday night. (Evan Mitsui/CBC)
228
comments

Canadian folk music icon Gordon Lightfoot, whose evocative and poetic songs are etched into the musical landscape of Canada, has died at the age of 84, according to his longtime publicist Victoria Lord.

Lord says Lightfoot died at a Toronto hospital on Monday evening. The cause of death was not immediately available

https://www.nbcnews.com/video/legendary-singer-songwriter-gordon-lightfoot-dies-at-84-172281413843
All reactions:

36

8 comments
Like

 

Comment
View more comments
  • Like

     

  • Reply
  • 4 h

Morreu Paulo Tunhas

Views: 0

Publiquei aqui várias vezes textos deste Professor de Filosofia, dono duma inteligência e duma perspicácia raras. Aos amigos e família, sinceras condolências
Morreu Paulo Tunhas, "um homem absolutamente invulgar". Professor, investigador e cronista do Observador tinha 62 anos
OBSERVADOR.PT
Morreu Paulo Tunhas, “um homem absolutamente invulgar”. Professor, investigador e cronista do Observador tinha 62 anos

Faleceu a empresária Fátima Pacheco de Medeiros

Views: 0

Faleceu a empresária Fátima Pacheco de Medeiros
Fátima Pacheco de Medeiros faleceu ontem à noite aos 94 anos de idade, no Hospital do Divino Espírito Santo, devido a vários problemas cardíacos. Chegou a pertencer à direcção da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada. Para Fátima Pacheco de Medeiros a vida foi “uma permanente escola”, como afirmou. Para uns foi “um exemplo e, para outros, uma lição de persistência e querer”. Nasceu na Povoação, onde passou, como afirmava, “um período maravilhoso” da sua vida, “ficando-lhe na alma e no pensamento todos os anos da infância”, conforme descreveu numa entrevista ao Correio dos Açores quando foi homenageada pelo jornal. Vinda para Ponta Delgada, estudou até ao sétimo ano. Gostava de literatura, e para comprar os seus primeiros livros teve que ir trabalhar para a Farmácia Pacheco de Medeiros, propriedade de seu pai. Fez parte de um grupo de elite intelectual de amigos, na casa dos 20 anos, que se reunia no Bureau de Turismo, na Matriz, no tempo do jornalista Silva Júnior. Profissionalmente, Fátima Pacheco de Medeiros encarregou-se da contabilidade e fez, inclusive, “um curso de Contabilidade na Escola Comercial Velho Cabral, por ser a mais especializada nesta área” ficando depois encarregue pela gestão da empresa de construção civil do pai, a Pacheco de Medeiros, Lda., na Rua dos Mercadores, enquanto o irmão se encarregou da farmácia. Fátima Pacheco de Medeiros era uma proeminente empresária respeitada no meio empresarial açoriano.
Deixa dois filhos, uma nora e dois netos.
As cerimónias fúnebres decorreram ontem, pelas às 15h30, na capela do cemitério São Joaquim, em Ponta Delgada, e o corpo será cremado hoje.
O Jornal Correio dos Açores, na pessoa do seu Director, Américo Natalino Viveiros, envia à família as sentidas condolências.
(Correio dos Açores de 23.04.2023)
May be an image of 1 person
185 comments
6 shares
Like

Comment
Share
View more comments
Angela Maria De-Furtado

Os meus sentimentos.
  • Like

  • Reply
  • Share
  • 29 m