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  • Cravinho prometeu, mas não equipou aviões da Força Aérea para apagar fogos. Agora estão inoperacionais – ZAP Notícias

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    O Estado tem 10 aeronaves que podiam ser usadas no combate a incêndios… mas faltam kits que o possibilitem. Em 2019, o então ministro da defesa, João Gomes Cravinho, prometeu que os aviões teriam duplo uso. No entanto, o contrato de compra não previa o tal kit para o combate a incêndios. Há, neste momento, falta de meios aéreos para combater os incêndios em Portugal. Curiosamente, a Força Aérea Portuguesa (FAP) tem 10 aeronaves – 3 aviões e 7 helicópteros – que podiam estar a ser usadas para combater incêndios rurais. No entanto, estas aeronaves não estão ser usadas para

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  • Prémio Natália Correia atribuído a escritor João Pedro Porto – jornalacores9.pt

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    O escritor açoriano João Pedro Porto foi o vencedor da edição de 2025 do Prémio Literário Natália Correia, uma iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada, com a obra “Não-Poema”, foi hoje anunciado. Segundo uma nota de imprensa, o júri entregou ainda menções honrosas a “Este Caminho Nómada”, da autoria de Álvaro Giesta, e “Assim […]

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  • O PERFECIONISMO CRIADOR DE ANGÚSTIA E INSATISFAÇÃO + EUROPA NA ENCRUZILHADA ENERGÉTICA

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    O PERFECIONISMO CRIADOR DE ANGÚSTIA E INSATISFAÇÃO

     

    Um Exame de Consciência para Elites-Governantes e Povo

     

    A sociedade ocidental, doente do progresso, trocou a alma pela máquina, a virtude pelo algoritmo, e a transcendência pelo like. O resultado à vista é uma epidemia de vazios e cada vez mais doenças na sociedade ocidental de maneira a poder-se falar de um sistema que adoece o corpo e a mente dos cidadãos…

    A tradição clássica e cristã entendia a perfeição como uma harmonia entre corpo e alma, uma busca ética que elevava o indivíduo e a comunidade. O ser humano era visto como um microcosmo, a ponte entre o finito e o infinito, não como peça substituível num sistema mecanicista e tecnocrático.

    Hoje, o perfeccionismo não é virtude, é exigência de funcionalidade. O psicólogo Thomas Curran revela que as tendências perfeccionistas aumentaram 60% desde 1990, não por aspiração interior, mas por pressão social. A sociedade não quer seres humanos completos, quer operários optimizados.

    Abandonamos os sábios para fabricar técnicos. Renunciamos à felicidade em troca do gozo, o breve prazer do atrito entre engrenagens…

    A Alemanha, símbolo da eficiência europeia, enfrenta uma crise de saúde mental: os custos com terapia psicológica disparam, enquanto outros tratamentos médicos são negligenciados. O Ocidente trata sintomas, não causas, porque não ousa questionar o estilo de vida que os produz.

    Factos brutais: 1 em cada 4 europeus sofre de perturbações mentais (OMS) e a depressão será a principal causa de incapacidade até 2030.

    Os jovens são os mais afetados: 40% da Geração Z relata ansiedade crónica como constata a American Psychological Association…

    O neoliberalismo e o socialismo materialista uniram-se para esvaziar o transcendente. Como resultado surgiu uma cultura do egoísmo consagrado: tínhamos antes a devoção a valores superiores (Deus, virtude, comunidade); temos agora a auto-obsessão de cada um se torna na melhor versão de si mesmo, ao serviço do sistema….

    O saber e o poder concentram-se nas mãos de poucos: bancos, tecnocratas, gigantes digitais. Esta elite não quer cidadãos, quer consumidores obedientes.

    A religião era um freio ético ao poder. Agora o poder encontra-se sem quem o controle e o mercado é quem mais ordena e dita a moral…

    Se queremos sobreviver como civilização, precisamos de: rejeitar o perfeccionismo tóxico (que exige perfeição, mas nega a profundidade); de restaurar o diálogo entre corpo e alma (a ciência sem espiritualidade é mutilada e mutila sem dor pelas populações); de desafiar a tirania do mercado sobre a consciência pois o humano não é um recurso…

    A alta finança encontra-se em luta contra a baixa finança e contra as empresas locais que sistematicamente destroem. As cúpulas ideológicas e económicas querem ditar sozinhas a vontade das pessoas e o futuro dos povos. Disto não se fala porque são os factores que se encontram por trás dos diferentes regimes como a história nos tem ensinado!…

    A Europa está em falência cultural porque trocaram Deus pelo PIB, a alma por algoritmos, e a comunidade por solidão digital. Se não reagirmos, seremos escravos de um sistema que nos odeia…

    António da Cunha Duarte Justo

    Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=10189

     

    EUROPA NA ENCRUZILHADA ENERGÉTICA

     

    A verdadeira Luta não é entre Ocidente e Oriente, mas entre Oligarcas e Povos

     

    A recente decisão da União Europeia de importar petróleo e gás obtidos através de fracturação hidráulica dos Estados Unidos, que corresponde a uma prática amplamente criticada pelos seus impactos ambientais, coloca em evidência uma contradição gritante. Se, por um lado, Bruxelas proclama a urgência da transição ecológica, por outro, cede à pressão económica e geopolítica, comprando energia que descredibiliza os seus próprios princípios. Será este um erro tático para evitar uma guerra alfandegária com os EUA? Ou um sinal de que a política energética europeia está refém de ideologias e incoerências? …

     

    O caso da Alemanha é paradigmático: ao abandonar a energia nuclear e, em seguida, o carvão, sem ter fontes renováveis suficientemente consolidadas, deixou-se refém do gás e do petróleo estrangeiros…

     

    A dependência energética europeia não só enfraquece a sua autonomia estratégica como mina a credibilidade do discurso ecológico… A transição energética, tal como está a ser conduzida, é mais ideológica do que pragmática…

    A narrativa apocalíptica sobre as alterações climáticas, amplificada diariamente pelos media, transformou-se numa ferramenta de doutrinação quase diária. Em vez de um debate racional sobre custos, prazos e viabilidade técnica, assistimos a uma polarização que coloca os Verdes como “profetas do fim dos tempos”, enquanto qualquer visão crítica é taxada de negacionismo…

     

    Se continuarmos neste caminho, o continente arrisca-se a tornar-se um museu industrial, enquanto China, EUA e outros players globais prosperam sem as mesmas amarras ideológicas…

     

    O acordo tarifário com os EUA pode ser um ponto de viragem, não por ser justo, mas por obrigar a Europa a encarar uma verdade incómoda: não podemos ditar as regras do jogo global sozinhos e infelizmente todo o mundo tem ajudado os EUA a ditá-las… A sua abordagem não só fragiliza a economia alemã que tradicionalmente tem sido o motor da EU, como coloca também em risco a coesão do bloco. Se a Alemanha cair, não haverá quem ampare a derrocada…

     

    Todo o bloqueio económico não passa de uma guerra dos mais fortes contra os mais fracos em favor dos mais fortes. A verdadeira luta não é entre Ocidente e Oriente, mas entre oligarcas e povos. Se queremos sobreviver nesta era de blocos (passagem do bloco hegemónico dos EUA para uma multiplicidade de blocos), a Europa deve abandonar o belicismo económico e o ambientalismo radical, abraçando uma via pragmática que equilibre ecologia (sobriedade), bem-estar, soberania e humanidade…

    Ou a Europa reconhece que a transição energética exige tempo, investimento real e cooperação global, sem demonizar indústrias e cidadãos, ou acabará como um continente enfraquecido, dividido entre o sonho verde e a dura realidade do poder alheio.

    A prosperidade requer indústria, e a indústria precisa de energia. O caminho de promoção da indústria de armamento, que a UE e a Alemanha estão a seguir para tapar o buraco provocado pela emigração de outras indústrias, poderá preencher, por algum tempo, a lacuna pretendida, mas não é séria nem sustentável e põe em risco o futuro.

    O filósofo espanhol Ortega y Gasset tinha toda a razão ao escrever que, “a vida é uma série de choques com o futuro; não é uma soma do que fomos, mas do que desejamos ser”…

    António da Cunha Duarte Justo

    Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=10186

     

    CAVADOR DE SI MESMO

     

    O homem passa a vida a cavar a sua campa,

    cova forrada de conceitos, teias de aranha

    e ali deposita, em ânsia cega e vã,

    a própria alma, antes que o corpo desça à terra.

     

    Ah, quantas vezes, perdido em carreiros da mente,

    se esquece da luz, do vento, da folha que dança,

    e trilha veredas estreitas, labirinto de espinhos,

    sem ver que a vida, em surdina, lhe beija a face!

     

    Cego ao sol que desfia ouro nos trigais,

    surdo ao rio que canta histórias às margens,

    enterra-se em palavras vazias, números frios,

    enquanto o mundo, em flor, lhe escapa das mãos.

     

    Oh, cavador, ergue os olhos do chão!

    Não te contentes com a sombra que fabricas.

    Antes que a morte te cubra com seu manto,

    rasga a prisão das ideias mortas,

    e deixa que a alma respire

    o ar puro do sonho que não tem muros.

     

    Não vês que Deus, quando sonhou o mundo,

    não o fez por dever ou cálculo,

    mas por puro arrebatamento

    e em teu peito, esse mesmo sonho ainda pulsa,

    ainda te chama, ainda te espera

    para além de todos os mapas da razão.

     

    António da Cunha Duarte Justo

     

    Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=10195

  • SOLIDÃO NA VELHICE EM PORTUGAL: UMA TRAGÉDIA

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    SOLIDÃO NA VELHICE EM PORTUGAL: UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA QUE NINGUÉM QUER VER
    Em Portugal, ser velho é quase uma sentença de invisibilidade. Numa sociedade que idolatra a juventude, os idosos são descartados como móveis antigos: já tiveram o seu tempo, agora atrapalham. A solidão na velhice não é um acaso, mas o produto direto das escolhas que temos feito como sociedade. E o mais triste é que todos fingem que não têm nada a ver com isso. A cultura portuguesa, que em tempos se orgulhava de cuidar dos seus mais velhos, hoje terceiriza essa responsabilidade. Os filhos estão “ocupados demais”, os vizinhos desapareceram e os lares de idosos tornaram-se depósitos de consciência tranquila. Instalou-se a ideia de que “o Estado que resolva”. Só que o Estado não tem tempo, nem dinheiro, nem afeto. Vivemos num país onde os idosos sustentaram famílias inteiras, mas agora vivem com reformas miseráveis, onde cuidaram de netos para que os pais pudessem trabalhar, mas agora são esquecidos em apartamentos frios ou abandonados no interior, sem transporte, sem apoio, sem voz. O envelhecimento, em Portugal, tornou-se um sinónimo de isolamento. A cidade não está pensada para eles. A tecnologia, muito menos. E a sociedade, essa, só os lembra no Dia dos Avós ou quando se quer comover em telejornais. No resto do tempo, a presença deles é incómoda: caminham devagar, falam do passado, não “sabem mexer no telemóvel”. O mais hipócrita é que todos nós vamos envelhecer. Mas, por algum motivo, fingimos que isso não nos diz respeito.
    E por que razão esta solidão só tende a aumentar?
    1. Desumanização das relações familiares: Os laços familiares tornaram-se frágeis, impacientes e baseados na utilidade. Quem não produz ou não “rende” é descartado.
    2. Migração e urbanização: Filhos e netos partiram para o estrangeiro ou para as grandes cidades. O interior do país está envelhecido e esquecido, literalmente.
    3. Tecnologia que exclui: Tudo é digital, automatizado, desumanizado. Quem não acompanha, é deixado para trás. Até ir ao banco virou um desafio para quem tem mais de 70 anos.
    4. Falta de políticas públicas eficazes: Fala-se muito em “envelhecimento ativo”, mas o que se oferece são atividades pontuais e simbólicas. Onde estão os centros comunitários reais, o apoio psicológico, os transportes adaptados?
    5. Vergonha de envelhecer: Os próprios idosos foram levados a acreditar que envelhecer é um fracasso. Por isso, escondem-se, silenciam-se, encolhem-se no mundo.
    A solidão na velhice em Portugal não é um problema social. É um espelho da nossa falência moral. E enquanto não houver coragem para encarar esta verdade, continuaremos a assistir ao envelhecimento de um povo abandonado à sua própria sorte.
    (Um dia seremos todos velhos… Para meditarmos seriamente).
    José Micard Teixeira
    (Crónicas Sem Maquiagem sobre uma Sociedade Sem Perfume)
    Aguarela
    Joao Paulo de Carvalho
    May be an illustration of overcoat
  • Não foi só Marinhais: Associação aconselhou autarquias a contornar alerta

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    Festas de Marinhais não foram caso único no que toca à decisão de antecipar o fogo de artifício, no passado fim de semana, para contornar as restrições impostas pelo Governo. A recomendação para tal partiu da própria associação de pirotecnia.

    Source: Não foi só Marinhais: Associação aconselhou autarquias a contornar alerta

  • Os turistas podem ser muito barulhentos. Espanhóis têm a solução: ecoesplanadas – ZAP Notícias

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    Valência começou a testar “ecoesplanadas” para combater o ruído do turismo em bairros saturados. Moradores não estão convencidos: “é a coisa mais vergonhosa que já vi, não duram dois dias”. O bairro de Ruzafa é um dos mais movimentados de Valência e tornou-se um alvo de ódio por parte dos espanhóis: é hoje casa do barulho e sujidade que perturbam os locais, especialmente em esplanadas e bares noturnos. A resposta da autarquia chegou finalmente, mas não passa por impor limites ao turismo. A resposta chama-se “ECOterrazas” (ou, em português, ECOesplanadas”). A iniciativa do programa Valencia Innovation Capital consiste num sistema

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