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Protocolo entre Sociedade Histórica da Independência de Portugal e a Comunidade Judaica do Porto assinala o papel dos judeus “na formação e desenvolvimento da Nação” e evoca a amizade entre Afonso Henriques e Yahia Ben Yaish, o primeiro Rabi-Mor do país
Source: A importância dos judeus na história de Portugal, desde os tempos de Afonso Henriques
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Há anos surgiu aqui em casa um conjunto especial de óculos que se ligavam a uma aparelhagem tecnológica e todos gesticulávamos nessa experiência de realidade virtual, com imagens e sons que imitavam a realidade…
Agora não precisamos desses óculos, basta abrir a janela e surge uma imagem da natureza em pausa, como se a ligação zoom tivesse ido abaixo ou a internet ainda não fosse de fibra ótica.
O mesmo com as pessoas, sejam ou não da família, só as vemos no pequeno ecrã do zoom, Skype ou outro, despojados que estamos de beijos e abraços e outras manifestações latinas de afeto que tanta inveja faziam aos orientais e anglo-saxões. E as nossas festas, procissões e outras manifestações atávicas de atraso cultural foram definitivamente eliminadas em nome da saúde pública que assim nos purifica de hábitos ancestrais arreigados. Assim, seja natal, páscoa, ou outra festividade judaico-cristão o governo decreta confinamento, proibição de circular entre concelhos ou outra medida que nos impeça de efetivamente celebrarmos tais datas. A desculpa é de o “bicho” o “vírus” não gostar de ajuntamentos.
Não se pode ir ao jardim público, nem correr na praia respirar ar puro para evitar contágio, mas podemos estar todos fechados num avião, numa sala de nossas casas, num transporte público, num hipermercado.
A educação das nossas crianças é tão virtual como aquilo que elas aprendem , uns dias na escola outras no pequeno ecrã. Daqui a uns anos ninguém se lembrará de como eram as escolas e os recreios e será carnaval todos os dias para andarmos sempre mascarados, o que tem a enorme vantagem de disfarçar os rostos e as expressões, e até as pessoas feias ficam mais lindas de máscara.
As vacinas de todas as marcas e feitios (pelas quais nenhuma farmacêutica pode ser responsabilizada) vão dar uma falsa sensação de realidade que é virtual, pois ninguém sabe que imunidade ou proteção darão, pois os infetados, doentes ou não, assintomáticos ou não, continuarão a preencher os telejornais de todo o mundo.
Claro que isto tem um preço, que é o fim das pequenas liberdades alcançadas no último século, coisa pequena e de menor valor pois essa liberdade já era virtual no voto e a maioria não o sabia e imaginava que o seu voto contava e servia para alguma coisa.
Quando os mais velhos morrerem ninguém se lembrará da realidade como ela era, habituados a novas realidades virtuais que até fazem uma pessoa sentir que está viva, mesmo estando escravizada num torpor de zombie. Mas posso estar enganado e termos sempre vivido numa realidade virtual tipo matrix, só que agora mudaram as regras e os cenários, diretores e realizadores…
Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713[Australian Journalists’ Association MEEA]Diário dos Açores (desde 2018)Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)Tribuna das Ilhas (desde 2019)Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020) |
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O concelho de Ponta Delgada vai estar em Médio Alto Risco a partir de segunda-feira e até sexta-feira, 5 a 9 de abril.
Source: Medidas para Ponta Delgada a partir de segunda-feira – Açoriano Oriental
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469.1. dia de enganos, abr 1, 1976
nesse dia acordou irritado
logo por azar estremunhado
notaria a seu lado
a mulher
morta há dez anos
os ossos espalhados pela cama
pressupunham
aqui e além
um certo descuido
mas que diabo!
voltou-se para a janela
tentando adormecer uma vez mais
invariavelmente o fazia em dias como aquele
foi então
atiraram a bola à vidraça
o quarto ficou estrelado
mil sóis recortavam-se no ladrilhado
esforçou-se por manter a calma
ocultou a face no travesseiro
agarrou a almofada
freneticamente
num esgar sensual
ao longe tiniam campainhas
não havia dúvidas
iria ser um dia mau
decidiu-se a folhear o matutino
recusou-se a acreditar
limpou os óculos
estava lá
sem engano possível
em título de caixa alta
em editoriais se consagrava
o sonho supremo da humanidade
por decreto presidencial
dum senhor que ninguém elegera
ia ser promulgada e publicada
no diário da governação
com força institucional
A D E M O – C R A – C I A
em termos mui solenes
o governo advertia
dentro de 24 horas
em cerimónia apropriada
nascia a democracia
e zás! nem quis ligar a televisão
quieto e calado tresleu
era demais!
violento choque!
democraticamente
sem se dar conta
caiu para o lado com um baque surdo
morreu na cama
e em jejum
democrata de nascença.
469.2. le poisson d’avril, abr 1, 1976
(hoje, todos os jornais cumpriram
nem uma só mentira se imprimiu
era a verdade toda
a do sonho não vivido
talvez possível
em letras garrafais
proclamava o editorial)
a duas colunas no canto esquerdo
a páginas quinze
era minha a foto e o nome
nem me impressionou!
ri mesmo com desprendimento
negra cruz encimava frontispício
dizeres os do costume
a missa presente no corpo do finado
hora a habitual
na residência
o féretro sairia para jazigo familiar
lembram-se de cada!
(claro que me importei quando o padre disse
que ELE me chamara à sua presença)
todos compungidos
choravam rezas e eulogias
vestiam negro
exceto as flores
e as palavras vazias
adivinhei um sorriso dissimulado
nos lábios da viúva
andei por aqui e ali
ouvindo este e aquele
pediam à minha alma
que os libertasse
queriam alívio
disfarcei-me por entre sombrias colunatas
e fugi
(ainda hoje me procuram!)
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comunico que tenho no prelo dois livros: “A Educação e Instrução em Timor-Leste,( séc. XVI até sec. XX1); outro é: “O Culto de Nossa Senhora Mãe de Jesus em TL,( séc. XVII ate séc. XXI) “. No mês passado, foi publicado pela gráfica da Diocese de Baucau, o Dicionário Waima’a-Português-Waim’a) da minha autoria.
Foi publicado, em fevereiro pp., o livro “Os Missionários da Índia Portuguesa (Goa) em Timor-Leste”. Mas infelizmente, o livro tem pouca saída no território, pois as pessoas continuam a pensar que a língua portuguesa é difícil, e preferem o Tétum. Será que o Português desaparecerá um dia como o Patoá de Macau????
De novo, sinceros cumprimentos,
Dom Carlos Filipe Ximenes Belo