vivemos num estado policial mas ainda temos a liberdade de filmar

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Vivemos num estado policial. Este vídeo 👇🏼 é de hoje. Fui com os meus filhos mais novos (5 e 3 anos) patinar no parque das nações, num pequeno espaço que costumamos usar. Aliás, temos ido durante o confinamento. É um parquinho junto ao rio, muito frequentado por adolescentes com skates e com bom ambiente. A malta que ali vai está um bocado “na sua”, com as suas rodas e pensamentos. Hoje, fui abordada por dois agentes. Finalizada a conversa a que podem assistir, levantei -me e fui patinar com os miúdos. A minha mãe que estava comigo ainda ficou a falar com a Psp, numa onda pedagógica, explicando que é médica e que estar fechado em casa (ainda mais com crianças tão pequenas) é que não é saúde nem privada nem pública e que estar ao ar livre a praticar desporto é essencial para o sistema imunitário. Adiante. Quarenta minutos depois, o parque estava cheio de polícias e cercado de carros a varrer toda a gente dali para fora (meia dúzia) dizendo que o Medina tinha mandado fechar o perímetro, intimidando, numa senda de abuso de autoridade. Ou naquilo que dantes, quando éramos minimamente razoáveis e sensatos, quando éramos um Estado de Direito, seria assim considerado. Triste de ver o meu país assim 🥲
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  • Se eu fosse polícia também ia chatear a JAD cada vez que pudesse 😏

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    • 4 h
    • neste assunto em concreto, tem total razão. São absurdas as restrições relativamente a actividades ao ar livre. Não fazem qualquer sentido.

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      • 4 h
    • Luís Aguiar-Conraria

      eu sei, eu sei. Mas é lixado ser-se quem é. Ups.

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      • 4 h
    • Luís Aguiar-Conraria

      não sabes se havia concentração de pessoas. Actividades ao ar livre são ok, desde que não se concentre uma data de gente (como é fácil de acontecer no espaço que ela menciona).

      2

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      • 3 h
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    • pela conversa, percebe-se que não era o caso.
      De qualquer forma, na verdade, vejo demasiada paranóia com isso. Ou está uma multidão e as pessoas estão apinhadas, ou estar ali muita gente não representa nenhum problema de saúde pública. Já há mais do …

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      • 3 h
    • Luís Aguiar-Conraria

      pela conversa e conhecendo o lugar, acho que era precisamente o caso… mas ok. Sei que no meio disto ainda não permitem que o pessoal vá surfar para fora da área de residência, e isso sim, é absurdo.

      1

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    • pela conversa, é claro que ninguém está próximo dela (excepto os polícias). é também claro que os polícias não veem problemas com as restantes pessoas porque estão em movimento.

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      • 3 h
    • Ana Antonio

      no domingo passado fui dar uma volta na ciclovia perto de minha casa. Nem 700 metros andei e dei meua volta e casa.

      Estava a abarrotar de gente e a a maioria não eram sequer das redondezas
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      • 2 h
    • Luís Aguiar-Conraria

      será q a JAD chama demasiado a atenção de qualquer jovem polícia?

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      • 2 h
    • Teresa

      , confesso que acho esse tipo de declarações uma treta. Claro que não estava lá para ver, pelo que não posso afirmar que estás a exagerar.

      Mas nunca vi na rua as concentrações que vejo em Pingos Doces e nos Continentes. E uma coisa é certa, a co…

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  • Esta moda de filmar só é possível porque estamos num estado de direito. Independentemente de concordar ou não ( estou para aqui a pensar que se toda a gente do Bairro tivesse a mesma ideia) com o facto da senhora estar ali. Lembrando-me que se estivess…

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    • 4 h
    • felizmente, ainda vivemos num estado com mais direitos do que a Índia.

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    • Rui Cruz

      comparar com péssimos exemplos (tipo nao estamos tão mal como a venezuela) é um disparate (perigoso).

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  • Curiosamente, a polícia só aplica as directrizes do MAI, do governo.
    A “suposta” indignação é proporcional, ou não?!?
    PS: como alguém referiu, ainda bem que estamos em Portugal. Basta ver pelo vídeo, aliás, o vídeo e a postura da polícia.

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    • Não me parece que a actuação dos polícias esteja em causa. Aliás, repara que teve o cuidado de não filmar a cara.
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      • 3 h
    • Luís Aguiar-Conraria

      , sim, claro, nesse ponto.

      Mas, não faço a mesma leitura do que tu. Precisamente quando aparece um trecho de “passado 30 minutos… Medina…”.
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      • 3 h
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  • Tem razão. Custa-me dizê-lo porque ela tem uma agenda que não é a minha e é perigosa. Mas neste caso particular tem razão. Não faz qualquer sentido esta aproximação com pedagogia de pacotilha. Mesmo que “a letra da lei” diga que ela não pode estar sent…

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  • Tem de haver uma polícia para elites, designadamente académicas. Sabem em que país estamos? Sabem o nível cultural médio das pessoas? Já geriram ” recursos humanos”?
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    • 2 h
  • A única maneira de manter alguma sanidade mental no meio disto tudo é ignorar as pessoas que acham que não devia haver confinamento nenhum bem como as pessoas que clamam pelo lobo sempre que se toma alguma medida de alívio das regras. Ao fim de um ano …

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  • Nao vivemos num estado policial. Aquilo não é um parquinho, é um parque. Os agentes dispensarão pedagogias maternas. O Medina deve ter acordado de manhã só para mandar fechar o perímetro. Não éramos um estado de direito, ainda somos. A Joana gosta dest…

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Vivemos num estado policial. Este vídeo 👇🏼 é de hoje. Fui com os meus filhos mais novos (5 e 3 anos) patinar no parque das nações, num pequeno espaço que costumamos usar. Aliás, temos ido durante o confinamento. É um parquinho junto ao rio, muito frequentado por adolescentes com skates e com bom ambiente. A malta que ali vai está um bocado “na sua”, com as suas rodas e pensamentos. Hoje, fui abordada por dois agentes. Finalizada a conversa a que podem assistir, levantei -me e fui patinar com os miúdos. A minha mãe que estava comigo ainda ficou a falar com a Psp, numa onda pedagógica, explicando que é médica e que estar fechado em casa (ainda mais com crianças tão pequenas) é que não é saúde nem privada nem pública e que estar ao ar livre a praticar desporto é essencial para o sistema imunitário. Adiante. Quarenta minutos depois, o parque estava cheio de polícias e cercado de carros a varrer toda a gente dali para fora (meia dúzia) dizendo que o Medina tinha mandado fechar o perímetro, intimidando, numa senda de abuso de autoridade. Ou naquilo que dantes, quando éramos minimamente razoáveis e sensatos, quando éramos um Estado de Direito, seria assim considerado. Triste de ver o meu país assim 🥲
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  • Se eu fosse polícia também ia chatear a JAD cada vez que pudesse 😏
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      eu sei, eu sei. Mas é lixado ser-se quem é. Ups.

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    • Luís Aguiar-Conraria

      não sabes se havia concentração de pessoas. Actividades ao ar livre são ok, desde que não se concentre uma data de gente (como é fácil de acontecer no espaço que ela menciona).

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      no domingo passado fui dar uma volta na ciclovia perto de minha casa. Nem 700 metros andei e dei meua volta e casa.

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      será q a JAD chama demasiado a atenção de qualquer jovem polícia?

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      , confesso que acho esse tipo de declarações uma treta. Claro que não estava lá para ver, pelo que não posso afirmar que estás a exagerar.

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    PS: como alguém referiu, ainda bem que estamos em Portugal. Basta ver pelo vídeo, aliás, o vídeo e a postura da polícia.
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      , sim, claro, nesse ponto.

      Mas, não faço a mesma leitura do que tu. Precisamente quando aparece um trecho de “passado 30 minutos… Medina…”.
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  • A única maneira de manter alguma sanidade mental no meio disto tudo é ignorar as pessoas que acham que não devia haver confinamento nenhum bem como as pessoas que clamam pelo lobo sempre que se toma alguma medida de alívio das regras. Ao fim de um ano …

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