VASCO CORDEIRO ASSUME LUGAR DE DEPUTADO

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Terminei, há pouco, as funções de Presidente do Governo Regional dos Açores, após 8 anos em que fui titular desse cargo nos XI e XII Governos Regionais.
A partir de hoje, exactamente com a mesma honra e orgulho com que assumi as funções de Presidente do Governo, assumo o meu mandato de Deputado na Assembleia Legislativa da Região, com a firme determinação de tudo fazer para honrar a confiança dos Açorianos e para servir os Açores.
A todos quantos, no Governo e na Administração Pública Regional, ajudaram nesta caminhada dos últimos 8 anos, – desde os que se ocuparam das tarefas mais complexas aos que tiveram a seu cargo as tarefas, porventura, menos complexas -, quero dar público testemunho da minha profunda gratidão e do meu orgulho de, convosco, ter servido os Açores e o Povo Açoriano.
Ao XIII Governo dos Açores, na pessoa do seu Presidente, Dr. José Manuel Bolieiro, formulo votos de bom trabalho e de muito sucesso, a bem dos Açores e dos Açorianos.
Vivam os Açores!
A palavra a Sophia de Mello Breyner:
Há um intenso orgulho
Na palavra Açor
E em redor das ilhas
O mar é maior
Como num convés
Respiro amplidão
No ar brilha a luz
Da navegação
Mas este convés
É de terra escura
É de lés a lés
Prado agricultura
É terra lavrada
Por navegadores
E os que no mar pescam
São agricultores
Por isso há nos homens
Aprumo de proa
E não sei que sonho
Em cada pessoa
As casas são brancas
Em luz de pintor
Quem pintou as barras
Afinou a cor
Aqui o antigo
Tem o limpo do novo
É o mar que traz
Do largo o renovo
E como num convés
De intensa limpeza
Há no ar um brilho
De bruma e clareza
É convés lavrado
Em plena amplidão
É o mar que traz
As ilhas na mão
Buscámos no mundo
Mar e maravilhas
Deslumbradamente
Surgiram nove ilhas
E foi na Terceira
Com o mar à proa
Que nasceu a mãe
Do poeta Pessoa
Em cujo poema
Respiro amplidão
E me cerca a luz
Da navegação
Em cujo poema
Como num convés
A limpeza extrema
Luz de lés a lés
Poema onde está
A palavra pura
De um povo cindido
Por tanta aventura
Poema onde está
A palavra extrema
Que une e reconhece
Pois só no poema
Um povo amanhece
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