uma mulher e cientista esquecida injustamente

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Uma das mais injustiçadas cientistas de todos os tempos,
Mileva Maric Einstein morreu no ostracismo financeiro e intelectual.
Física e matemática austro-húngara, foi esposa de Albert Einstein de 1903 a 1919 e com ele teve três filhos.
Conheceu Einstein no Instituto Politécnico de Zurique, como única mulher da sua turma, em uma das poucas instituições a aceitar mulheres.
Recebia notas mais altas que Einstein, menos atuante e brilhante que ela.
Estudaram juntos, em colaboração mútua através dos anos, e há quem diga que a questão da relatividade tenha surgido através dela, a partir da morte da primeira filha do casal, quando ainda não eram casados oficialmente.
A obrigação da criação dos filhos foi sério impedimento para que chegasse aos altos escalões da ciência e fator de grande sofrimento psíquico.
Nas 43 cartas trocadas entre os dois, podem ser encontrados os termos “nossos trabalhos”, “nossa teoria do movimento relativo”.
Quando da separação do casal, Einstein comprometeu-se a entregar a ela o dinheiro do prêmio Nobel que já pensava em ganhar, fato que se realizou em 1921, dois anos após.
Einstein não cumpriu a promessa. Deixou o dinheiro em testamento aos dois filhos do casal, causando forte reação por parte dela, que o ameaçou de contar a sua real participação na Teoria da Relatividade, que nos primeiros tempos a apresentava como co-autora, posteriormente alterado como autoria única de Einstein.
Mileva passou o resto da vida em dificuldades econômicas e dedicando-se aos cuidados do filho esquizofrênico do casal.
Faleceu na Alemanha, em 1948, aos 72 anos de idade.
“Intelectual demais”, dizia a família de Einstein a seu respeito.
You and Maria Antónia Fraga
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