um rei no chá da gorreana

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Visita do Rei do Egipto à Gorreana
Esta manhã oferece, Sua Majestade o Rei Fuad II do Egito visitou as plantações de chá da Gorreana, na costa norte da ilha de São Miguel, Açores, num dos momentos mais simbólicos da sua passagem pelo arquipélago.
Recebido por Margarida e Madalena Motta, representantes da família proprietária da mais antiga plantação de chá da Europa, o antigo monarca percorreu os campos ondulantes de camélias e teve oportunidade de conhecer de perto o processo artesanal de produção que distingue a Gorreana há mais de um século.
Acompanhavam Sua Majestade personalidades de relevo da cena diplomática e aristocrática europeia, entre os quais François Gutzwiller, banqueiro suíço e membro da Casa de Murat — descendente direto de Joachim Murat, Rei de Nápoles e cunhado de Napoleão Bonaparte. Estiveram ainda presentes o Conde de Albuquerque, Luiz Pinto Coelho, Luísa e Manuel Varenne, o embaixador José de Bouza Serrano (antigo chefe do protocolo do Estado Português) e o historiador José de Almeida Mello.
A visita à Gorreana reveste-se de especial significado, não apenas pela excelência dos seus chás verdes e pretos reconhecidos internacionalmente, mas também pela preservação de um património agrícola que testemunha a ligação entre os Açores e o mundo.
Ao longo da manhã, o Rei Fuad II demonstrou particular interesse pelo cultivo e pela história da Gorreana, tendo elogiado o papel das famílias açorianas na manutenção de tradições seculares com projeção global. O encontro terminou com uma breve prova de chá, num ambiente de afável conversa, onde se cruzaram memórias régias, diplomacia cultural e hospitalidade insular.
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Rei do Egipto visita na Ribeira Grande
Esta manhã, Sua Majestade o Rei Fuad II do Egito visitou a cidade da Ribeira Grande, em São Miguel, Açores, dando continuidade ao seu percursol pela ilha, acompanhado por membros da sua comitiva e distintas personalidades europeias.
Entre os presentes destacou-se François Gutzwiller, banqueiro suíço e membro da Casa de Murat, descendente direto de Joachim Murat, Rei de Nápoles e cunhado de Napoleão Bonaparte. A sua presença, discreta mas significativa, reforça a dimensão internacional desta visita régia, evocando as antigas alianças e laços históricos entre casas reais da Europa e do Mediterrâneo.
A comitiva integrou ainda o Conde de Albuquerque, Luiz Pinto Coelho, Manuel e Luísa Varenne, o embaixador José de Bouza Serrano e o historiador José de Almeida Mello, que tem coordenado o enquadramento cultural da deslocação.
Durante a passagem pelo centro histórico da Ribeira Grande, o Rei e os seus acompanhantes puderam apreciar a traça barroca da cidade, os jardins ribeirinhos e a imponência da Igreja Matriz. O momento foi marcado por um ambiente de cortesia e elevado simbolismo, testemunho de uma ponte viva entre o passado dinástico e a contemporaneidade açoriana.
A presença de personalidades de origem régia, como François Gutzwiller-Murat, confere à visita uma ressonância que transcende o protocolo, ligando a história da monarquia europeia aos Açores, terra de encruzilhadas atlânticas e memórias resilientes.

Leonor Anahory

Muito bem!