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Do triste estado em que se encontra o património arquitectónico e natural
O primeiro povoador da ilha do Pico, Fernão Álvares Evangelho, saltou da caravela para um penedo negro de nome Castelete, ex libris das Lajes do Pico. Reza a História que o mar se levantou, de modo que não foi possível a mais ninguém pôr o pé em terra firme. Naquela noite levantou-se vento, de modo que, no dia seguinte, não havia sinal da caravela.
Fernão Evangelho ficou sozinho apenas na companhia de um cão que trazia é por lá esteve um ano. Nas novas terras ele e o seu cão viveram cerca de um ano, junto a uma ribeira – actualmente conhecida por Ribeira Fernando Álvares.
Ainda hoje se conservam as ruínas da casa que então lá construiu.
Entretanto, a caravela, empurrada pelas ondas, foi ter à baía das Ribeiras e por lá se quedaram os restantes tripulantes, até que, no desbravar dos matos, encontraram-se todos passado um ano.
Alguns ficaram por ali como Jordão Álvares Caralta. Outros no sítio da Maré, junto ao local do primeiro desembarque. Além das suas habitações, edificaram ali a Ermida de São Pedro (ainda existente), onde foi pároco da ilha, o primeiro, Frei Pedro Gigante, considerado por alguns historiadores o introdutor da casta Verdelho.

Fonte: blogorigens3.blogspot.com





Carlos Bessa and 3 others
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