UM PAÍS À ESPERA DE MORTES

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Coisa de 20% dos nossos compatriotas têm mais de 65 anos. Entre esse grupo, a mortalidade da peste que se espalha pelo mundo varia entre os 4% e os 22%. Não é improvável, atendendo ao que se observa para lá de Vilar Formoso, que dezenas de milhares de portugueses, ou quase inevitavelmente bem mais que isso, venham a contrair a enfermidade. Desses, milhares morrerão. A irresponsabilidade suprema deste Governo – o espanto dos aeroportos e das fronteiras abertas, a recusa em encerrar escolas, a impreparação chocante da estrutura do Estado, dos hospitais às chefias políticas e a todos os braços do aparelho público, para algo que crescia e podia ser observado na China desde há três meses – será a causa objectiva dessas perdas. Se esta raça vazia de vontade e de chama se não levantar nessa altura contra um governo que não teria competência para gerir uma cooperativa de aldeia, é porque essa raça pura e simplesmente não merece a dignidade da independência e a honra de possuir Estado próprio. Logo se verá.

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