transhumanismo e chips 14.9.2021

Da Suécia, entre outros países, e do empreendedor Elon Musk surgem vídeos a demonstrar as vantagens do chip eletrónico (RFID[1]) que há muito deixou de ser ficção. A maioria é do tamanho de um grão de arroz dentro de um tubo de vidro biológico seguro .

Os médicos podem ler os seus sinais vitais no chip mesmo quando estiver em casa, bastando acenar o pulso em frente de uma câmara.

Pode abrir a porta da garagem ou do carro com o seu pulso.

Pode pagar o bilhete de comboio, metro ou avião com o pulso.

A teoria filosófica de transhumanismo diz que todos evoluiremos para além dos nossos limites físicos e mentais pela ciência e tecnologia.

Outras vantagens serão adicionadas à medida que o progresso científico as incorpora no chip, que até agora não provou ser tóxico, e geralmente bem defendido de “hackers” e de invasão da privacidade individual. É uma tecnologia usada já há décadas no sistema de etiquetagem das bagagens de avião, no controlo e identificação do gado, e dos animais domésticos. Ela existe nos seus cartões de crédito e débito, em especial nos pagamentos de pequeno montante (contactless) em que basta apontar o cartão à máquina multibanco.

Eles funcionam como um código de barras, sem nenhuma fonte de energia, dependem apenas do leitor externo.

Em caso de acidente eles podem ajudar as equipas de socorro a localizarem-no rapidamente através do sistema GPS. A facilidade com que pode abrir portas, equipamentos eletrónicos em casa, controlar o ar condicionado, as luzes, o micro-ondas, o fogão, a máquina de café, o frigorífico, as encomendas automáticas para o supermercado, controlar o seu carro, a passagem em portagens, as possibilidades são infindas.

Pode controlar todos os seus movimentos e necessidades, pode até votar sem ter de se deslocar a uma mesa de voto, fazer reservas de restaurantes e encomendar a sua comida.

Quando decidir aceitar esta forma tecnológica de controlo, entrará no “Admirável Mundo Novo” que nem Aldous Huxley conseguiu prever e como bom humano amestrado perderá as poucas liberdades individuais que lhe restam.

[1] Tecnologia de identificação por frequência rádio

[1] Tecnologia de identificação por frequência rádio