TORDESILHAS

O segredo detinham-no os templários. O professor António Arnault ensinou-me na Universidade de Coimbra que quando passavaram aí largo no Atlântico viram ramos com flores a flutuar e disseram, são flores, são flores de Santa Maria, ficou escrito por um dos cronistas das viagens à Índia. Eles sabiam que lá estavam as terras de Vera Cruz que mais tarde o Álvares Cabral viria a baptizar. Naquela altura, antes de Tordesilhas não interessava revelar. Aliás até um dia Colombo foi ao serviço de Portugal e não do reino de Castela e Aragão, para distrair as atenções do grande projecto que até era mais que a Índia, era restaurar o reino cristão de Jerusalém, algo que por intrigas não conseguimos. A História está mal contada meus amigos. Portugal será a cabeça do V Império, quer queiram quer não!

Olivença é Portugal
Freire Da Paz Renato · 17 m ·
O segredo detinham-no os templários. O professor António Arnault ensinou-me na Universidade de Coimbra que quando passavaram aí largo no Atlântico viram ramos com flores a flutuar e disseram, são flores, são flores de Santa Maria, ficou escrito por um dos cronistas das viagens à Índia. Eles sabiam que lá estavam as terras de Vera Cruz que mais tarde o Álvares Cabral viria a baptizar. Naquela altura, antes de Tordesilhas não interessava revelar. Aliás até um dia Colombo foi ao serviço de Portugal e não do reino de Castela e Aragão, para distrair as atenções do grande projecto que até era mais que a Índia, era restaurar o reino cristão de Jerusalém, algo que por intrigas não conseguimos. A História está mal contada meus amigos. Portugal será a cabeça do V Império, quer queiram quer não!
Carlos S Silva
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Lindo!
Da página do Caríssimo Amigo Pedro Baptista-Bastos:
“Quando Isabel de Castela e Fernando de Aragão marcaram as primeiras reuniões para dividir o mundo com João de Portugal, que culminaram no Tratado de Tordesilhas, cada Chanceler marcou o encontro e estabeleceu o aparato régio de apresentação.
Isabel fora informada do carácter de João, e referia-se a ele como “o Homem”.
Nunca o viu, mas o laconismo e dureza do Monarca Português eram lendários, e os Monarcas e Magnates Castelhanos e Aragoneses sabiam-no.
No dia da assinatura do Tratado de Tordesilhas, os Castelhanos e Aragoneses apareceram ricamente vestidos, com tendas e ouro e bandeiras ao vento.
Assentaram arraiais e esperaram pelos Portugueses, entre bandeiras e algazarra.
Nisto, vindo do horizonte, topou-se uma única bandeira, uma bandeira gigantesca: a bandeira de Portugal!
Rezam as crónicas que Isabel excitou-se e disse à mesnada Castelhana:
– Ahí vien el Hombre!
João de Portugal e a sua comitiva apareceram diante dos Castelhanos e dos Aragoneses vestidos de preto da cabeça aos pés, cabelo rapado e barba cuidada.
Os Monarcas sentaram-se para dividir o mundo.
Fernando e Isabel estabeleceram os termos de paz e cooperação e traçaram a linha náutica e disseram a João onde a queriam.
João olhou-os em silêncio, virou-se para Isabel e disse, em Português:
– Senhora, quero a linha mais trezentas léguas náuticas para a esquerda!
– Señor, pero ahí solo hay mar.
– Eu assim o quero!
Fernando e Isabel olharam-se e responderam:
– Vale!
João olhou de frente para o casal e sorriu em silêncio.”