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Os quadros expostos como estão carecem de real enquadramento. Se os encontrasse só assim, sem poder resolver o problema, também não aceitaria. Não devemos ocultar nada: certo. Mas um ditador, será sempre um ditador, e é preciso que isso fique sempre bem claro.
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Parece que a minha colega anda a fazer estragos! Não concordo contigo, Telmo. Estes quadros não têm contexto nenhum, pelo que me dão a entender. Em nenhuma escola ou edifício público, há espaços consagrados a essa figura política de outros tempos. Os professores, se querem levar os alunos a aprender uma cronologia desses tempos históricos, pois que o façam na sala de aula, uma vez que esta galeria até está incompleta, nem segue nenhuma cronologia. Só vejo Carlos César, por exemplo. Onde estão os restantes presidentes do GR? Compreendo a tua visão imparcial, mas aos olhos de outros, principalmente dos nossos alunos, pode ser mal interpretado. A mim, devo dizer, também me choca. Descanse em paz em Santa Comba Dão e já chega!
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Paula Cabral, amiga, agora discordo de ti. Se é para apagar a História, que se tirem vários conteúdos dos manuais escolares também. Estamos a falar de um mini museu, não de uma apologia salazarista.
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- 49 m
Mónica Santos, nada disso! A história não é para apagar! Mas uma escola pública não pode ter símbolos de um passado nefasto assim de forma descontextualizada. Mónica, por mais que lhe chamem espaço museológico, não vejo aí nenhuma explicação escrita, nenhum friso completo. Só meia dúzia de retratos sem nexo. Ponho-me no lugar dos alunos, que pouco ou nada sabem da história recente. As fotos só, sem mais explicação ou devida contextualização, passam a ideia de memorial. Claro que sabemos que não é esta a intenção, mas é, de facto, uma ideia meia atabalhoada. Podiam era melhorar, dando-lhe a devida contextualização pedagógica e completando a galeria.
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- 39 m
Mónica Santos , claro.
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- 34 m
Paula Cabral, como deves saber, trabalhei 10 anos na escola da Maia e tenho a certeza de que a devida contextualização é feita pelos professores daquela casa.
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- 26 m
Mónica Santos, não contradigo. Mas os quadros estão descontextualizados.
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- 20 m
A História não se pode apagar!
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- 46 m
Telmo R. Nunes, concordo totalmente contigo. A minha amiga Paula Cabral, a meu ver, só tem razão numa coisa. Devia juntar-se a esses os retantes presidendes do GR (e acredito que isso não tenha sido feito ainda por outras razões mais logísticas do que políticas). De resto, acho inacreditável que numa escola se queira apagar o passado que não agrada, seja pelo que for. Ainda por cima, fazer-se isso em nome de uma pessoa apenas. O passado está aí para ser aprendido, aproveitado no que teve de bom e discutido no que teve de negativo. Os alunos mal sabem quem foi Salazar. Graças aos adultos que os rodeiam, acham apenas que foi uma espécie de “bicho papão”. Quando o conhecimento histórico se mistura com as ideologias, estamos perdidos. E quando há desconhecimento, então, nem se fala. Por isso, te dou toda a razão, Telmo R. Nunes e aplaudo-te pela tua firmeza. Hoje a Democracia é tão “genuína”, que só podemos estar de acordo com as modas. O que fuja ao politicamente correto e ao idiota é alvo de fortes julgamentos. Daqui a 50 anos já não estou cá, mas pagava para saber quem, e por que razão, é que estará pendurado nas paredes das Escolas e afins.
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- 34 m
Maria João Ruivo, o problema é mesmo o das ideologias. A história não pode ser apagada, mas deve ser interpretada. Por isso, defendo que tem de haver contextualização nesta galeria. Ninguém concebe ensinar o período histórico do regime fascista sem referir o seu lado negro e do seu retrocesso em termos de direitos humanos, etc. Um professor é, necessariamente, um transmissor de valores. A determinação do Telmo em repor a galeria pode estar certa, mas está incompleta. A escola também teve de retirar os crucifixos das salas de aula. Também vamos pedir para repô-los?! A ponte de Salazar passou a ser de 25 de Abril. O Largo onde morava era de Oliveira Salazar passou a ser do Trabalhador e por aí fora… claro que numa escola tudo isto tem de ser muito bem acautelado e não me parece que seja o caso do espaço em causa.
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- 23 m
Paula Cabral, concordo com uma contextualização, mas discordo que se retire e apague as coisas. Tal como não acho bem que se tenha retirado os crucifixos. Somos um país católico e os crucifixos não impedem a aceitação das outras religiões, mas essa é uma outra discussão. Lentamente, vamos apagando o passado e, se bem te conheço, sabes até que ponto isso é perigoso e destrutivo. Deixaremos de ter identidade própria. Mas há quem fique muito feliz com isso, em nome não sei de quê.
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- 19 m
Maria João Ruivo, com o regresso dos crucifixos, estamos em total desacordo e sabes que sou cristã. Quanto à galeria, não acho que seja caso para tanta polémica. Não é como destruir estátuas, por exemplo, mas insisto que a contextualização é indispensável. Assim, não faz sentido. Se é para haver rigor, que se faça com o rigor que a situação exige.
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- 11 m
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É bom estarmos em desacordo, se não a vida torna-se monótona. Mas concordo com as contextualizações de tudo. Faço-as sempre. Também concordo com o regresso dos retratos, como o Telmo R. Nunes sugere. Beijinhos e bom Carnaval.
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- 6 m
Maria João Ruivo, Beijinhos!
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- 10 m
Com o devido respeito a todos os que discordam desta visão, e crendo que também os alunos (e ex-alunos) devem ser prontamente ouvidos e apresentam uma opinião fundamental, enquanto ex-aluna deste estabelecimento de ensino, devo dizer que fiquei deveras chocada com tal iniciativa de retirar os ditos quadros de um espaço museológico. Como dito mais acima, um ditador será sempre um ditador, disso não restam dúvidas. Não obstante, configuram na história do nosso país e devem ser relembrados por esse mesmo motivo: porque a história repete-se e a memória não deverá nunca ser apagada. Daí que, por exemplo, figurem iniciativas em países como a Alemanha, onde são organizadas visitas de estudo aos mais pesados locais da história mundial: os campos de concentração. Na situação particular dos quadros que constavam na EBI da Maia, e mesmo não sendo estes apresentados de forma cronológica, não vejo nem nunca vi enquanto lá me encontrava a estudar, nenhuma tentativa por parte de nenhum professor de apelar a este tipo de ideais, muito pelo contrário. Daquilo que me foi leccionado nas unidades curriculares de História ao longo da minha vida escolar e académica, ficou-me na memória sobretudo aquilo que aprendi nesta ilustre escola, transmitido por profissionais exímios (que porventura ainda lá lecionam), dotados do maior amor e dedicação à profissão e área que representam. Em momento algum, me senti influenciada, à data enquanto aluna e hoje enquanto cidadã, por estes quadros e peças que constam e constavam no referido mini-museu. Levo, principalmente, para a minha vida em sociedade aquilo que sei que não se deve repetir, os perfis daqueles que tentam a todo o custo instaurar um ideal na mente de terceiros, e daqueles que, no ponto mais extremo, tentam apagar uma página da História, como se esta simplesmente não tivesse existido. Esses sim são um perigo para a sociedade. Cada cidadão deve ser exposto à História que os precedeu, aos fatores que a ela levaram e às consequências que dela emergiram, e ser livre para, tendo em conta o seu próprio exercício mental e racional, formar a sua opinião indivual. A Escola, no seu todo, deve ser uma instituição onde se promova o espírito crítico, dando a todos os seus alunos as ferramentas necessárias para tal. A mim, tudo o que foi transmitido sobre essas personalidades foi aquilo que deveria ter sido transmitido de acordo com os programas e manuais escolares. Não poucas vezes passei por este espaco-museu e nunca me senti minimamente afetada ou influenciada pelas ideologias que estas personalidades carregam. Espero profundamente que os referidos retratos sejam devolvidos à instituição a que pertencem. O mal da sociedade de hoje é a intolerância e extremismos desmedidos, aliados a uma notória ausência de cidadãos com pensamento indivual, marionetas uns dos outros. Um bem-haja a todos os membros desta escola, pelos quais nutro um especial carinho e admiração e um obrigada aos professores que em muito contribuíram para a minha formação pessoal e académica.
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